Reitores das universidades federais apresentaram ao governo Lula uma proposta para acabar com a lista tríplice para a nomeação dos próximos dirigentes das instituições. A intenção é que o mais votado em eleição interna da instituição ocupe o cargo, proposta que tem o apoio do governo Lula.
Depois de eleito, o petista disse que “é a comunidade universitária que tem de saber quem pode administrar a universidade”, conforme citado pela Folha de S.Paulo.
A proposta das federais precisa de aprovação no Congresso Nacional. Desde 1968, a legislação determina que reitores sejam escolhidos pelo presidente da República dentre nomes indicados pelas instituições. Em 1995, uma lei sancionada por Fernando Henrique Cardoso (PSDB) definiu que esses nomes constariam de uma lista tríplice.
Os governos de Lula e Dilma Rousseff sempre escolheram o mais votado da lista. Porém, o ex-presidente Jair Bolsonaro acabou com essa política e passou a indicar o reitor que considerava mais preparado para o cargo.
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A oposição foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar as nomeações, mas a Corte entendeu que o chefe do Executivo não tem obrigação de indicar o nome mais votado pelos colegiados das universidades. Pode escolher qualquer dos três nomes da lista.
Segundo a Folha, a última vez em que o primeiro colocado havia sido desconsiderado foi em 1998, no governo FHC. E Bolsonaro, em ao menos 40% das nomeações para reitor, segundo balanço feito até 2021, não escolheu o mais votado.
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Em entrevista ao jornal, o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Ricardo Marcelo Fonseca, disse que “a discussão de mudança na legislação é bem antiga, mas não dá para negar que a postura do governo anterior reforçou a necessidade de alteração”.
Segundo a Andifes, a proposta está sendo tratada com a assessoria do deputado Patrus Ananias (PT/MG), relator do Projeto de Lei 2699/2011, que disciplina, entre outros pontos, a escolha de reitores das universidades federais.
Fonseca e outros dirigentes da Andifes apresentaram a proposta ao ministro da Educação, Camilo Santana, no último dia 12.
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A Área de humanas sempre prevalece nestas escolhas comparada com as exatas. Até pelo volume de estudantes na área de humanas.
Administrar uma universidade federal necessita saber fazer contas e não filosofar sobre o sexo dos anjos.
Tem que saber que 1+1=2 e não 3.
Tem que saber certamente negociar que é parte fundamental do estudo da Administração.
Universidades federais e estaduais se transformaram em palanque politico de esquerdistas, maconheiros, LGBTQAIDTAZCW+x% e “filosofos” da bolsa familia. Todos mamando nas tetas de quem paga imposto. Essa escolha deveria recair em quem preza a educaçao e o crescimento do pais e quem esta a fim de trabalhar e produzir.