Renato Aragão, humorista que conquistou gerações de brasileiros, aos 88 anos de idade está enfrentando dificuldades para utilizar a marca “Didi”. O humorista está privado de usar o nome pelo qual foi consagrado na televisão para o lançamento de produtos e serviços. Aparentemente, esse é o fim de uma era de cerca de 60 anos de propriedade.
Comprado por uma empresa chinesa
De acordo com a Folha de São Paulo — que repercutiu informações do jornalista Ricardo Feltrin —, a marca Didi foi adquirida pela empresa chinesa Beijing Didi Infinity, mesmo empreendimento que adquiriu previamente a marca Didizinho.
Geralmente, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) notifica o dono das marcas devidamente registradas com bastante antecedência sobre a proximidade do vencimento dos seus direitos sobre o nome fantasia. Assim, o proprietário tem a possibilidade de recorrer às medidas cabíveis de renovação.
Porém, no caso da marca Didi, de Renato Aragão, não há informações sobre o que teria motivado o humorista a não renovar o contrato de manutenção dos seus direitos sobre a marca. Sinônimo de comédia e entretenimento para a família por décadas, “Didi” agora está sob nova administração. Isso pode implicar mudanças radicais no âmbito do uso e de divulgação da marca icônica.
Não é o fim
Contudo, apesar de ter perdido os direitos sobre a marca, o humorista de “Os Trapalhões” ainda poderá usá-la sem impedimentos de ordem jurídica. Isso acontece porque o processo impede apenas que Renato Aragão assuma o controle integral sobre a marca Didi. A empresa chinesa, de acordo com a lei, também não pode impedir o comediante brasileiro de usar a marca em produtos e serviços que já estamparam o nome fantasia anteriormente.
Na terça-feira 12, Renato Aragão anunciou ao público sua volta oficial aos palcos de teatro com um espetáculo musical sobre a vida de Didi: “Adorável trapalhão: O musical”.
#ficaemcasa com a gente ficou
Minha geração cresceu vendo e rindo muito com Os Trapalhões. É triste saber que, por causa de uma filigrana administrativa, Renato Aragão perca o direito da marca que o consagrou no Brasil inteiro para os nefastos chineses.
Que ele continue usando a marca como antes. Na idade dele já pode dar uma banana para os chinas e para o INPI.
O Direito no Brasil já tá esculhambado mesmo.
Esse sr foi mal exemplo para várias gerações.
Fazia sacanagem e sempre levava vantagem.