O restabelecimento de energia na capital paulista será gradual e ainda pode levar tempo, informou a Enel Distribuição São Paulo. De acordo com a empresa, as chuvas que ocorreram na sexta-feira 3 afetaram a distribuição principalmente nas zonas sul e oeste.
“A companhia reforçou as equipes em campo, nos canais de atendimento e no centro de controle e está trabalhando de forma ininterrupta para normalizar o fornecimento de energia para todos”, comunicou a Enel, em nota.
Algumas regiões da cidade estão sem energia desde as 16 horas de ontem.
Ainda segundo a companhia, a chuva e o vento que chegaram a derrubar árvores na cidade vão exigir a reconstrução de muitos trechos da rede. A concessionária classificou os reparos como “complexos”.
Serviço precário
Diversos consumidores reclamaram da dificuldade de contato com a companhia por meio de telefone. De acordo com a assessoria da empresa, a orientação seria priorizar os canais digitais.
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“O call center apresenta lentidão, em função [sic] do alto volume de chamados”, comunicou a Enel. “Os canais digitais da companhia app Enel São Paulo e agência virtual do site www.enel.com.br estão funcionando normalmente.”
Tragédia
Seis pessoas morreram, em razão das fortes chuvas e dos ventos que atingiram o Estado. Segundo a Defesa Civil, a velocidade dos ventos chegou a mais de 150 quilômetros por hora (km/h) em Santos, por exemplo.
Na capital paulista, as rajadas chegaram a mais de 100 km/h, um recorde nos últimos cinco anos. Ao todos, quatro pessoas morreram por causa da queda de árvores, sendo uma em Osasco, uma em Suzano e duas na zona leste da cidade de São Paulo.
Em Limeira houve uma morte por desabamento de um muro, e outra em Santo André, por causa da queda da parede de um prédio. O Corpo de Bombeiros registrou mais de 2 mil chamadas de ocorrências em 40 cidades do Estado, a maioria por quedas de árvores.
A Prefeitura de São Paulo informou que os trabalhos das equipes nas ruas foram reforçados para amenizar os impactos causados pelas fortes chuvas.
As equipes da Defesa Civil, das subprefeituras e dos agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego trabalharam durante a madrugada nas ruas, a fim de recuperar as áreas afetadas e retomar a regularidade.
Sem luz
O terminal de passageiros Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, ficou sem energia por causa das fortes chuvas. Os geradores foram acionados pela Concessionária Aena, responsável pela administração do aeroporto. Em comunicado, os parceiros informaram que trabalham para restabelecer a energia no local.
Um avião de pequeno porte parou na pista do aeroporto, o que provocou a suspensão de pousos e decolagens por cerca de uma hora — até a retirada da aeronave. Segundo a concessionária, o avião apresentou falha no freio.
O Aeroporto Internacional de Guarulhos informou que sete voos mudaram seus destinos para outras bases por causa da chuva.
Se até em SP a Enel não dá conta, imaginem nos outros estados os quais ela fornece luz.
Deveriam ter 2 companhias para ter concorrentes e termos um serviço melhor…
O mais provável culpado é o clima, mas logo haverá alguém acusando as condições atmosféricas de serem bolsonaristas (com provas ‘científicas’).