Um exame de arcada dentária realizado nesta sexta-feira, 17, no Instituto Nacional de Criminalística de Brasília, confirmou que os restos mortais encontrados recentemente na Floresta Amazônica pertenciam ao jornalista britânico Dom Phillips. A informação foi confirmada pela Polícia Federal (PF).
O corpo do indigenista Bruno Araújo Pereira e o de Dom Phillips foram encontrados na quarta-feira 15, depois de um dos suspeitos relatar o local em que havia enterrado os cadáveres. O servidor licenciado da Funai e o colaborador do jornal britânico The Guardian estavam a mais de 3 quilômetros da região onde o crime ocorreu. Eles desapareceram em 5 de junho, no Vale do Javari, no Amazonas. A região sofre há décadas com o tráfico de drogas, o roubo de madeira e o avanço do garimpo.
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“A Polícia Federal confirma que os ‘remanescentes’ de Dom Phillips fazem parte do material colhido no local apontado pelo senhor Amarildo da Costa Oliveira, que estão sendo periciados no Instituto Nacional de Criminalística”, informou a corporação, em nota. “A confirmação foi feita com base no exame de Odontologia Legal combinado com a Antropologia Forense. Encontram-se em curso os trabalhos para a completa identificação dos ‘remanescentes’, para a compreensão das causas das mortes, assim como para a indicação da dinâmica do crime e a ocultação dos corpos.”
A perícia continua a ser feita nos restos mortais do outro corpo, que pode ser de Bruno Pereira. A PF aguarda os documentos a serem enviados pela família do indigenista para concluir a análise dos exames.
Leia também: “A abjeta politização das mortes no Amazonas”, artigo de Rodrigo Constantino publicado na Edição 117 da Revista Oeste
O inglês a gnt já conhece desde a entrevista do Bolsonaro. Tava no papel dele. Agora o brasileiro é um traidor da Pátria.
O que 2 pessoas, sozinhas, sem autorização, sem proteção, vão fazer no meio de uma floresta impenetrável onde domina o tráfico pesado de drogas e outros crimes?
Se fosse no meio de uma favela iria ser muito pior. Só não iria ser tão usado politicamente.
Os caras saõ doidos. Até o exército, para entrar ali, armado até os dentes, tem que estar muito bem preparado. Ali é guerra, é outro Brasil.
Simples. Foram coletar “material” – depoimentos escolhidos – para publicar no jornal comunista Guardian, para servir de base à tese de que o Brasil não tem autoridade sobre a região.