Em sua coluna publicada na Edição 64 da Revista Oeste, J. R. Guzzo lembra que a revista britânica The Economist colocou na capa sua denúncia sobre um país mórbido, amaldiçoado e respirando por aparelhos, justo no momento em que surgem as melhores notícias há pelo menos cinco anos no Brasil.
“O Brasil realmente não dá sorte com a imprensa internacional. O mundo gira, o tempo passa e nada de melhorar a ideia que os jornalistas de outros países fazem da nossa terra, nossas coisas e nossa gente; dos nossos governos, então, é melhor nem falar nada”, afirma Guzzo.
Leia outro trecho:
“’Deu na Economist’, portanto — e isso, como acontece quando ‘dá’ no New York Times, é uma certidão de que, para o mundinho da política, dos jornalistas e dos empresários que têm viés ‘social’, qualquer coisa que estiver entre a primeira e a última palavra do texto é a verdade em seu estado mais indiscutível. E se disserem que o Brasil é um subúrbio de Buenos Aires, onde as pessoas usam sombrero mexicano e fazem a siesta da tarde? Continua sendo verdade, dentro da bolha. “Deu na Economist”, e, se “deu” lá, não há mais que discutir. Game over. Não concordou com o que “deram”? Perdeu, playboy.
Vale a pena, depois de tanto tempo, continuar dando confiança para esse tipo de coisa? É uma questão em aberto. The Economist, com a passagem dos anos, vai ficando cada vez mais parecida com um economista — ou seja, lembra cada vez mais um desses madraçais muçulmanos, as escolas onde todo mundo fica repetindo a mesma frase sem parar e, sobretudo, sem pensar. Nas orações dessa espécie ameaçada de extinção, que atualmente tem o seu habitat reduzido às entrevistas da imprensa e às mesas-redondas levadas ao ar depois do horário nobre, o Brasil sempre morre no fim.”
Revista Oeste
Além do artigo de J. R. Guzzo, a Edição 64 da Revista Oeste traz reportagens especiais e textos de Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Dagomir Marquezi, Ana Paula Henkel, Ubiratan Jorge Iorio, Milton Neves, entre outros.
Startup de jornalismo on-line, a Revista Oeste está no ar desde março de 2020. Sem aceitar anúncios de órgãos públicos, o projeto é financiado diretamente por seus assinantes. Para fazer parte da comunidade que apoia a publicação digital que defende a liberdade e o liberalismo econômico, basta clicar aqui, escolher o plano e seguir os passos indicados.
Estes
Maus brasileiros este, cujo entretenimento, é denegrir lá fora a imagem do Paìs, não merecem o nosso reconhecimento como concidadãos.
Esse noticiário internacional é certamente pago, e bem pago, pelos maus brasileiros que, alegando preocupação com a população mais carente, residem no exterior em países como França, Alemanha, Suíça, EEUU e outros iguais. Não vão residir em Angola, Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e outros iguais. Simples assim!