Grande apoiador do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, governador de Goiás diz contar com Programa Pró-Brasil, Caixa, Banco do Brasil e BNDES para investimentos pós-pandemia
Após manter o Estado que governa em confinamento social por 37 dias, Ronaldo Caiado começou a reabertura econômica no dia 19 de abril. Construção civil, mineradoras e o que ele chamou de área da higiene – que inclui salões de beleza, por exemplo – poderão recomeçar suas atividades. “Pelo Goiás digital, o empresário entra com o CNPJ e descobre se já está autorizado a funcionar e quais as regras que deverá cumprir”, explicou o governador em entrevista ao portal Jota.
Caiado afirma que tomou todas as decisões sobre o coronavírus baseado na ciência e que foi o primeiro a fechar o estado no Brasil, mesmo antes de ter casos confirmados da doença. Goiás recebeu os brasileiros que chegaram de Wuhan – berço da pandemia na China – para a quarentena em Anápolis.
O governador reclamou da autonomia dada aos municípios pelo STF, que o obrigou a baixar um decreto exigindo o mapa epidemiológico da cidade que resolver abrir mais estabelecimentos do que ele mesmo autorizou. Mas não pareceu se incomodar por não ter mais de responder à União sobre as medidas que toma no combate ao vírus.
Grande apoiador do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Caiado disse que, apesar de ter dito anteriormente que o contrataria caso deixasse a pasta, o Democratas não permitiu que ele o fizesse. “Uma pessoa como Mandetta jamais poderia voltar para casa”, elogiou. “Mas neste momento o partido preferiu que ele desse assessoria nacional em relação a essa experiência [coronavírus] e aos passos seguintes, que ele está acompanhando”.
Já quando o assunto é a relação com o presidente Jair Bolsonaro, o tom fica mais sério. “Bolsonaro tem uma conduta com relação à doença e eu tenho a minha”, esclareceu o governador, para logo depois contar que solicitou uma audiência com o ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, para conversar a respeito do novo Programa Pró-Brasil, do governo federal.
“Todos nós precisamos de alternativas de empregos, renda, de como sair da crise, já que Brasil tem uma situação diferente de outros tantos países por não ter comprometimento na capacidade produtiva, por ter segurança alimentar”, apontou.
No seu planejamento para Goiás no pós-covid-19, há uma série de obras nos setores de transmissão de energia e rodovias, por exemplo, que precisarão muito não só dos investidores que o programa do governo Bolsonaro pode aproximar, mas de financiamento dos bancos federais, como a Caixa, Banco do Brasil e do BNDES.
Ele também afirmou que espera que o Senado e a União construam rapidamente um novo projeto de repasse do ICMS – que chamou de coluna de sustentação – aos Estados, já que, segundo o governador, Goiás não tem como pagar as contas sem o dinheiro do imposto a partir de maio.
Ao final de sua fala, Ronaldo Caiado tentou pacificar a briga entre o atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Bolsonaro. “Independente de gostar ou não gostar das pessoas, não podemos governar sem nos relacionar com os outros poderes, nenhum poder é autônomo, nenhum deles pode decidir sozinho. Uma queda de braço desnecessária pode ser ruim para o País”, teorizou. “Vamos deixar de fulanizar a briga, precisamos pacificar. Nas eleições cada um busca seu voto, mas agora é hora de convergência”.
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A pior coisa é a traição. Esse sujeito é um grande judas. O povo de goiás sabe, felizmente. Ninguém vota mais nesse “dem”.
Vergonha na cara é o que lhe falta, como é um tremendo cara-de-pau agora vem humildinho pedir arrego.
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Saltou do governo apostando na queda de Bolsonaro e agora precisa dar nó em pingo d’água para fingir que não quebrou a cara.
Esse pode esquecer. Politicamente, está acabado. O governo dele já acabou, só ele não notou.
“Governador” Caiado, você é médico, médico/político, ou só político? Qualquer das alternativas que escolher irá lhe conferir uma nota 3, talvez 4, senão menos.
Sem que seja imperativo lhe lembrar que você só se elegeu com o apoio do Bolsonaro, quero solicitar que perca dois minutos do seu tempo para dar uma olhada no site do Portal da Transparência (Registro Civil). Creio que mesmo um “médico”, “médico/político” ou só político como você, poderá perceber que no período de 01/01 a 23/04, morreu mais gente em 2019 do que agora em 2020.
https://transparencia.registrocivil.org.br/especial-covid?fbclid=IwAR1-6cxuya0qEWPZy2ow6h2JGfYl31XMxNe3QdPUAQAy3_wYRN0xF6dBAhU