O acidente que matou o apóstolo Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, o Rina, fundador da Igreja Bola de Neve, aconteceu às 16h04 deste domingo, 17, na Rodovia Dom Pedro I, em Campinas (SP).
De acordo com a Concessionária Rota das Bandeiras, Rina caiu da motocicleta que pilotava na altura do km 131 da Rodovia Dom Pedro I (SP-065). O fundador da Bola de Neve teve uma fratura na clavícula e foi levado ao Hospital das Clínicas da Universidade de Campinas (Unicamp), mas não resistiu aos ferimentos.
A concessionária informou que o apóstolo foi regatado com vida, porém em estado grave.
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O acidente levou à interdição de uma das faixas da pista sul da rodovia (em direção a Jacareí) por cerca de 40 minutos.
Rina tinha 52 anos. Conforme o site da instituição religiosa que ele fundou e da qual foi o principal líder espiritual por mais de duas décadas, a igreja surgiu — com o atual nome — em 1999.
“Neste momento de grande tristeza, nos colocamos em oração por sua família, amigos e toda a igreja que foi tão abençoada por seu ministério”, afirmou a equipe de comunicação da Bola de Neve, em postagem no Instagram. “[Deixa] um legado que jamais será esquecido.”
Por ora, a igreja não divulgou informações a respeito do velório nem do sepultamento do corpo de Rina.
Fundador da Bola de Neve foi alvo de denúncia de violência doméstica
Apesar de ser o fundador da Bola de Neve, apóstolo Rina estava afastado das funções de liderança da igreja. Ele deixou o dia a dia da instituição em junho deste ano, quando foi alvo de denúncia por violência doméstica.
Na ocasião, a então mulher dele, a cantora gospel e pastora Denise Seixas, afirmou que Rina a agredia fisicamente. Ameaças, xingamentos e difamações foram outros pontos que ela denunciou.
Em depoimento à Polícia Civil de São Paulo, Denise chegou a relatar que Rina a manteve trancada em um quarto durante 15 dias. Além disso, ela afirmou que soube que o marido teria um plano para interná-la compulsoriamente. Em julho, a Justiça determinou a apreensão da arma do líder religioso.
No mês de maio, ao responder a um fiel que sentiu falta de Denise em um culto, Rina tentou justificar. “Estava com dor.”
Na ocasião da denúncia, a Bola de Neve havia declarado que ele “pedia perdão primeiramente a Deus”. O pedido, conforme o comunicado da igreja, foi àqueles que “se decepcionaram com a condução da liderança e, também, para aqueles que um dia saíram feridos por quaisquer falhas cometidas no ministério”.
Que o Bola de Neve continue na sua missão de agregação em torno de Jesus Cristo. Com todoa os prós e contras,
Rina cumpriu seu importante papel. Bola prá frente!