Três das seis vítimas do barco que naufragou na noite de domingo 21, na cidade de Madre de Deus (BA), eram da mesma família. Outras três pessoas morreram. Rosimeire Maria Souza Santana, de 59 anos, está entre as vítimas do acidente marítimo.
Ela era dona de um quitanda que vende frutas, verduras e legumes, no centro da cidade.
Rosimeire estava com o Ryan de Souza Santos, de 22 anos, que também morreu no acidente. Outros dois sobrinhos dela: Alice Maria, de 6 anos, e Vanderson de Queiroz, de 42 anos, continuam desaparecidos.
Outras vítimas do naufrágio do barco
Entre as vítimas que morreram também estão as amigas Flaviane Jesus dos Santos, de 29 anos, e Hayala dos Santos Conselho, de 32 anos. A segunda foi encontrada por volta de 8h50, na região de Loreto (BA).
Flaviane trabalhava como operadora de caixa em um supermercado de Madre de Deus há alguns meses. O pai de Flaviane Jesus era o comandante do barco. E o neto dele, Jonathan Miguel Santos, de 7 anos, também morreu no naufrágio.
A outra vítima do acidente marítimo foi Caroline Barbosa de Souza, de 17 anos.
Buscas
A Marinha e o Corpo de Bombeiros vão retomar na manhã de terça-feira 23 as buscas de duas vítimas de um naufrágio na Baia de Todos os Santos, na Região Metropolitana de Salvador. Trinta e oito bombeiros, entre eles mergulhadores, vasculharam as áreas próximas ao local do acidente.
A embarcação do tipo saveiro virou no domingo 21, por volta das 22h. O mar estava calmo e o tempo era bom.
O barco saiu da Ilha Maria Guarda com destino à cidade de Madre de Deus, uma distância de cerca de 2 quilômetros.
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Os passageiros da embarcação tinham ido a uma festa na ilha, um evento já tradicional do verão com shows musicais, e estavam voltando quando o acidente aconteceu. É uma viagem de dez minutos.
Segundo sobreviventes, houve uma briga a bordo e na confusão várias pessoas foram para um lado do barco, que acabou virando.
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O piloto, que também é dono da embarcação foi identificado pela Polícia Civil, mas, segundo os agentes, sumiu depois do acidente. A embarcação não tem autorização para transportar passageiros.
“É uma embarcação para recreação da pessoa. Ela não poderia estar, de forma alguma, transportando passageiros de forma comercial”, afirmou Wellington Lemos Gagno, capitão de Mar e Guerra.
O barco estava superlotado. De acordo com a Polícia Civil, a capacidade é de dez pessoas. O número de pessoas a bordo ainda é incerto. O Corpo de Bombeiros tinha uma relação de passageiros com 26 nomes.
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