Embora ainda esteja sendo discutido no Ministério da Saúde, o novo plano nacional de imunização contra a covid-19 em 2022 prevê a utilização de pelo menos 300 milhões de doses de vacinas contra a doença causada pelo novo coronavírus. As informações são da CNN Brasil.
Segundo a reportagem da emissora, a orientação da pasta deve ser para que os brasileiros desta vez tomem apenas uma dose do imunizante — a chamada dose de reforço. A exceção ficaria por conta dos idosos acima de 60 anos e imunossuprimidos, que teriam de ser vacinados a cada seis meses.
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O Ministério da Saúde vai priorizar a aquisição das vacinas contra a covid-19 da Pfizer e da AstraZeneca, já utilizadas em larga escala no Brasil e detentoras de registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac e envasada e distribuída no país pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, deve ficar de fora do programa de imunização no ano que vem.
A pasta estima que pode precisar de até R$ 6,8 bilhões a mais para incorporar novos grupos ao programa de vacinação. Em documentos internos, segundo o jornal Folha de S.Paulo, o ministério cita a possibilidade de vacinar crianças já a partir dos 3 anos de idade.
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O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira, 7, à CPI da Covid que está em negociações com a Pfizer para a compra de 100 milhões de doses para 2022, com opção de mais 50 milhões. A ideia seria, no cenário mais otimista, contar com 150 milhões de doses da Pfizer e 150 milhões da AstraZeneca.
No documento encaminhado à comissão do Senado, a pasta cita ainda que deve distribuir mais de 73 milhões de doses até o fim de 2021. Como há 208 milhões de vacinas que ainda devem chegar neste ano, o governo projeta uma “sobra” de quase 135 milhões de doses para 2022.
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O Ministério da Saúde tem obrigação de escolher vacinas eficientes.
O Butantan e o seu merchand que procurem consumidores dispostos a pagar menos pelo grau menor de imunização, um menor custo e benefício.