Ayrton Senna da Silva foi oficialmente reconhecido como Patrono do Esporte Brasileiro. A homenagem póstuma ao piloto que foi tricampeão de Fórmula 1 foi sancionada pelo presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, em texto publicado na edição desta quarta-feira, 26, do Diário Oficial da União.
O reconhecimento de Senna como Patrono do Esporte Brasileiro foi ideia do deputado federal Filipe Barros (PL-PR). De acordo com o parlamentar, que é autor do Projeto de Lei 2793/2019, o trabalho desenvolvido pelo piloto mereceria destaque institucional.
“Ayrton Senna estabeleceu um novo patamar de excelência no esporte”, afirmou Barros, ao saber da confirmação da homenagem. “[Ele] foi incansável na busca de ultrapassar seus próprios limites, sendo responsável por alguns dos momentos mais marcantes na memória do torcedor brasileiro”, prosseguiu o deputado.
Antes de chegar à sanção presidencial, o projeto para tornar Senna Patrono do Esporte Brasileiro foi, primeiramente, aprovado pela Câmara dos Deputados — o que ocorreu em 2019. Neste ano, foi a vez de o Senado aprovar a proposta.
Pelo Twitter, o Ministério do Esporte também enalteceu a carreira construída no automobilismo do piloto — que tinha como característica exibir a bandeira do Brasil depois de vencer provas da Fórmula 1. “Lenda”, afirmou a pasta, que prosseguiu: “Um dos maiores atletas brasileiros de todos os tempos”.
Quem foi Ayrton Senna?
Reconhecido como o mais novo Patrono do Esporte Brasileiro, Ayrton Senna nasceu em São Paulo, em 21 de março de 1960. A relação dele com o automobilismo começou no kart, no início da década de 1960. Antes de chegar à Fórmula 1, ele chegou a ser campeão da Fórmula Ford e da Fórmula 3.
Na Fórmula 1, o brasileiro foi o campeão das temporadas 1988, 1990 e 1991. Nas três ocasiões, ele era piloto da McLaren-Honda.
Tricampeão, Senna morreu em 1º de maio de 1994, depois que o carro que ele pilotava no Grande Prêmio de San Marino se chocou com a mureta de uma curva. O brasileiro chegou a ser socorrido na pista e levado para um hospital de Bolonha, na Itália, mas não resistiu aos ferimentos.
Não sou favorável a essa denominação de “patrono disso ou daquilo”.
É um movimento que cedo ou tarde poderá gerar discussões quanto ao merecimento por questões unicamente políticas.
É inegável a trajetória de Ayrton Senna no esporte. Foi o último ídolo nacional que fazia os amantes do esporte levantar de madrugada para acompanhar suas disputas com Nigel Mansel, Alan Prost, etc.
Muito justo!