Esta sexta-feira, 5, começou com greve no setor petrolífero do Brasil. Sindicatos de seis Estados paralisaram suas atividades profissionais. Para o movimento, as entidades criticam a possibilidade de privatização de ativos da Petrobras. Ou seja: o protesto é para que a companhia e suas divisões sigam bancadas diretamente pelos pagadores de impostos do país.
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O movimento grevista teve início a partir da militância dos sindicatos dos petroleiros no Amazonas, na Bahia, no Espírito Santo, em Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo. Todas as seis entidades locais são vinculadas à Federação Única dos Petroleiros (FUP), que em nota justifica a paralisação devido ao que classifica de “riscos de privatização” da hoje estatal.
Apesar de lamentar a possibilidade de desestatização da companhia, a FUP aproveita o momento de greve para atacar a gestão do ainda diretor-presidente da Petrobras, o economista Roberto Castello Branco — a quem acusa de negligência em cuidados em relação à covid-19. Além disso, a entidade dispara críticas contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.
“Trabalhadores contaminados semanalmente devido à incompetência e à negligência da gestão Castello Branco”
“Centenas de trabalhadores contaminados semanalmente devido à incompetência e à negligência da gestão Castello Branco. Sob o seu comando, os gerentes da empresa insistem em desrespeitar normas de segurança e protocolos estabelecidos por órgãos de saúde”, reclama a FUP. “É a política da negação, a mesma tática criminosa do governo Bolsonaro”, acusa a federação.
Vejam como ainda existe muitos inúteis corporativistas para cortar que custam muito aos acionistas.
Funcionário público tem de ganhar de acordo com a sua produção. Trabalhou, ganha. Não trabalhou, não ganha. Simples assim. Estarão eles com saudades do Petrolão ?