O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, nesta quinta-feira, 9, que o ex-presidente Jair Bolsonaro não pode vender ou utilizar as joias sauditas que estão em sua posse.
De acordo com o TCU, as medidas adotadas são necessárias para o saneamento dos autos. Além disso, oitivas dos responsáveis serão realizadas por meio do despacho do relator, ministro Augusto Nardes. “Também determinou ao ex-presidente que preserve intacto, na qualidade de fiel depositário, até ulterior deliberação desta Corte de Contas, abstendo-se de usar, dispor ou alienar, todo o acervo de joias objeto do processo em exame”, diz o documento.
Depoimentos
Está marcado para a próxima terça-feira, 14, o depoimento do ex-ministro Bento Albuquerque à Polícia Federal (PF). Ainda não há horário definido. A PF também deve ouvir Marcos Soeiro, ex-assessor do ministro. Ele tentou entrar no país com as joias em uma mochila sem declará-las.
Chegada das joias ao Brasil
Ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos (SP), em 26 de outubro de 2021, um dos assessores de Albuquerque, então ministro de Minas e Energia, foi impedido de levar os presentes ao governo brasileiro (um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes, avaliados em cerca de R$ 20 milhões). Os objetos haviam sido recebidos pelo ministro, que representou Bolsonaro num evento.
Segundo Albuquerque, ele teve conhecimento do que eram os presentes apenas ao chegar ao aeroporto. Até então, a caixa com os objetos estava lacrada. Nem mesmo as autoridades da Arábia Saudita disseram o que havia nos pacotes, conforme o ex-ministro de Minas e Energia. Por causa da exigência de pagamento de imposto de importação e multa, os itens ficaram retidos na Receita Federal.
Um documento divulgado pelo ex-secretário Fabio Wajngarten mostra um agradecimento de Albuquerque à Arábia Saudita. No texto, o militar afirma que os objetos seriam “incorporados ao acervo oficial brasileiro”.
Investigação sobre as joias
A PF abriu, na segunda-feira 6, um inquérito para investigar as joias sauditas supostamente direcionadas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e que foram apreendidas pela Receita Federal. O caso ficará sob a tutela da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários de São Paulo.
O pedido partiu do ministro da Justiça, Flávio Dino. De acordo com Dino, um ex-ministro de Estado e seus assessores teriam transportado as joias ilegalmente.
Por um acaso, o presidente ou alguém ligado a ele falou em vendas das jóias? Pra que jogar no ar essa narrativa que induz os idiotas desinformados a pensarem que o presidente iria fazer isso? É só pra induzir os imbecís úteis , espalharem mais uma mentira, que abala a reputação do ex presidente.
E pode colocar em cofre de banco em nome de um filho?
A quadrilha furacão tem memória curta pois o Luladrão qdp saiu do governo levou mais de 400 presentes, a Lava Jato encontrou parte em cofre no Banco do Brasil e a maior no Sindicato dos Metalurgicos. Grande parte foi devolvido ao acervo, isso a midia podre não comenta.
Tcu já olhou as peças que lula levou ou, “essas peças quem levou foi mariza, não são minhas não”
Vi notícias em algum lugar que no auge da Operação Lava Jato, a PF apreendeu em 2016/2017, num cofre privativo do Banco do Brasil, diversos mimos e penduricalhos que o lula foi presenteado quando exerceu a presidência no segundo mandato.
Segundo a notícia, esses objetos pertenciam ao acervo público e não poderiam ser apropriados pelo lula.
Tentei saber o desfecho final, mas não tem conclusão.
Por favor, alguém sabe se os objetos ficaram com o lula ou foram devolvidos ao acervo público ?
Advinha?