Nesta sexta-feira, 6, encerra-se o prazo para que nove plataformas de comércio eletrônico no Brasil cessem a venda de 48 marcas de whey protein, sob suspeita de adulteração. A ordem foi dada pela Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A decisão foi motivada por um estudo da Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (ABENUTRI), que identificou que algumas marcas não possuem a quantidade de proteína anunciada nos rótulos.
Em entrevista ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, Marcelo Bella, presidente da ABENUTRI, alertou sobre os riscos à saúde decorrentes dessas adulterações.
“Os riscos podem ser os mais variados, desde alergias leves, constipações e desconfortos intestinais até riscos de morte”, destacou.
Ele sugere que os consumidores verifiquem a credibilidade das empresas e desconfiem de ofertas excessivamente vantajosas antes de adquirir os produtos.
Veja a lista de whey com suspeita de adulteração
- Marca: ActiveNutrition
Nome comercial: Protein 3W - Marca: Age Intlab Suplementos Nutricionais
Nome comercial: 3W - Marca: AST Sport Science (VB Indústria Comercial de Supl)
Nome comercial: VP2 Isolate - Marca: Atlhetica Nutrition
Nome comercial: Whey Flavour - Marca: Atlhetica Nutrition
Nome comercial: Best Whey - Marca: Bodyaction Nutri Science
Nome comercial: Muscle Hammer - Marca: Bodyaction Nutri Science
Nome comercial: Isolate Prime - Marca: Bodyaction Nutri Science
Nome comercial: 3Whey Top Taste - Marca: Bodyaction Nutri Science
Nome comercial: Isolate Definition - Marca: Cellucor (Nutrabolt)
Nome comercial: Isolate - Marca: Cobra Nutrition
Nome comercial: Iso 100% - Marca: Essential Nutrition
Nome comercial: Immuno Pro Glutathione - Marca: Essential Nutrition
Nome comercial: Immuno Gold - Marca: Essential Nutrition
Nome comercial: Cacao Whey - Marca: Evolution Nutrition Lab
Nome comercial: Protein 1 - Marca: ForceUP (LHS Foods)
Nome comercial: 3Whey Progein Powder - Marca: FTW Sports Nutrition
Nome comercial: Whey Blend - Marca: FTW Sports Nutrition
Nome comercial: Whey 3W - Marca: FTW Sports Nutrition
Nome comercial: 3 Whey Protein - Marca: GSN Suplementos (Intlab Suplementos Nutricionais)
Nome comercial: Whey Protein (Core Series) - Marca: GSN Suplementos (Intlab Suplementos Nutricionais)
Nome comercial: Iso Hydro Immuno - Marca: Max Titanium
Nome comercial: Whey Blend - Marca: Max Titanium
Nome comercial: Whey Pro - Marca: MHP (Maximum Human Performance)
Nome comercial: Maximum Whey - Marca: Monster Feed (Intlab Suplementos Nutricionais)
Nome comercial: MonsterFeed Isolate Mix - Marca: Monster Feed (Intlab Suplementos Nutricionais)
Nome comercial: MonsterFeed 100% Pure - Marca: Muscletech
Nome comercial: Nitrotech Whey Golds - Marca: NitroMax The Heat Comércio Varejista
Nome comercial: Nitro Power - Marca: Ravenna Sports Nutrition
Nome comercial: SW Whey Protein - Marca: Ultimate Nutrition
Nome comercial: Prostar 100% - Marca: Under Labz
Nome comercial: Isohydro ++ Flexx - Marca: Xpro Nutrition
Nome comercial: Iso-X Protein Complex - Marca: Xpro Nutrition
Nome comercial: W-Iso Isolate - Marca: XTR Health Research
Nome comercial: Hyper Whey - Marca: Integralmedica
Nome comercial: 100% Pure - Marca: Integralmedica
Nome comercial: 3W Super - Marca: Integralmedica
Nome comercial: Intro Hard - Marca: Integralmedica
Nome comercial: Iso Triple Zero - Marca: Integralmedica
Nome comercial: Iso Hydro-X - Marca: Integralmedica
Nome comercial: Iso Blend Complex - Marca: Integralmedica
Nome comercial: Dark Bar
Empresas se defendem das acusações
O Grupo Supley, uma das empresas mencionadas, afirmou que seus produtos passam por auditorias regulares, tanto internas quanto pela Anvisa, responsável pela fiscalização dessa natureza.
Em contrapartida, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri) afirmou que a proibição da Senacon é infundada.
A Brasnutri argumenta que a decisão se baseia em um laudo de 2022, que não segue os padrões técnicos exigidos e carece de aprovação pela Anvisa.
O Tribunal de Justiça de São Paulo está investigando os laudos, já tendo apontado falhas metodológicas e questionado a confiabilidade das conclusões do estudo da ABENUTRI.
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