O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou que todas as prisões preventivas decretadas exclusivamente com base em reconhecimento fotográfico sejam reavaliadas com urgência.
A recomendação foi publicada no Diário Oficial de Justiça do Estado do Rio de Janeiro na terça-feira 11 pelo desembargador Marcus Henrique Pinto Basílio, 2º vice-presidente da Corte.
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A medida tem como objetivo adequar as ordens de prisão ao entendimento recente traçado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que proibiu o reconhecimento fotográfico como prova para condenação, em razão do risco de falha no procedimento.
A diretriz foi fixada pelo STJ em outubro de 2020, mas o processo-base para a decisão só foi arquivado definitivamente em maio do ano passado, após todos os recursos.
A notificação aos Tribunais de Justiça dos Estados, no entanto, foi enviada na ocasião do julgamento do mérito, há quase um ano e três meses.
O defensor-geral do Rio, Rodrigo Pacheco, classificou a recomendação como “uma grande vitória”. Segundo as Defensorias dos Estados e da União, o procedimento é falho e tem motivado prisões e condenações injustas.
Relatórios divulgados em fevereiro do ano passado pelo Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais (Condege) mostrou que, entre 2012 e 2020, ao menos 90 prisões baseadas no método estavam equivocadas – sendo 73 no Rio de Janeiro. Desse total, 79 contavam com informações conclusivas sobre a raça dos acusados, 81% negros.
Com informações do Estadão Conteúdo
Inacreditável. Já era considerado nulo há mais de quarenta anos! Agora é que fixaram diretriz???
Ah pra quem não sabe, videos mesmos os digitais são fotografias colocadas em sequencia. Por isso pela norma implantada agora os advogados de bandidos vão deitar e rolar agora.
Claramente vão dizer que os roubos em padaria, no transito que foram filmadas atraves de cameras privadas e de rua são enquadradas em reconhecimento do rosto e que não vale como prova, libertando assim todos os vagabundos que foram presos com ajuda de cameras de comercios.