O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a condenação de quatro integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que, segundo o acórdão, planejavam resgatar líderes da facção criminosa no interior de São Paulo em 2018 — entre eles, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como número um do grupo.
De acordo com os autos, através de cartas codificadas apreendidas com mulheres de integrantes do PCC, foi identificado um plano de resgate envolvendo Marcola, que está preso em Presidente Venceslau, cidade a 565 quilômetros de São Paulo).
O plano incluía um cerco ao Batalhão da Polícia Militar da cidade para impedir que o helicóptero águia da PM pudesse deixar o local. O plano seria uma retaliação ao pedido de transferência de líderes da organização para presídios federais.
A investigação apurou, ainda, que haveria gasto de milhões de dólares na compra de veículos blindados, material bélico e treinamento de pessoal para execução do plano. Os condenados negaram as acusações.
O desembargador Roberto Porto, relator do recurso, destacou a “culpabilidade acentuada e a personalidade desvirtuada” dos réus, tendo sido comprovado que todos “tiveram papel crucial na empreitada”. As penas para os quatro integrantes variam de quatro anos e oito anos de prisão. Marcola recebeu uma nova pena de 12 anos de prisão.
AÍNDA TEMOS JUÍZES SÉRIOS NÃO LIGADOS A FACCAO PT
Devem ter muitos engravatados “justiceiros” no âmbito federal, que sabem isto não ficará assim.
Já soltaram o bandido-mor, e o recado já foi dado. Não teimem.