A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) analisou imagens que mostram a família de turistas argentinos, que esteve com o menino Edson Davi da Silva Almeida na praia carioca da Barra da Tijuca, voltando para o hotel no dia do desaparecimento da criança. O menino está desaparecido desde o dia 4.
Nas imagens, os turistas voltam da praia da zona este do Rio de Janeiro por volta das 5 horas da tarde, no dia do desaparecimento, quarta-feira 4. É possível reconhecer uma mulher e um homem acompanhados de três crianças ao atravessar a rua e, depois, entraro no saguão do hotel.
Os registros das câmeras de segurança mostram também a família argentina, com as malas, à espera do elevador para preencher o check out a fim de deixar o hotel, no sábado 6. Eles deixaram o hotel dois dias depois do sumiço do menino Edson Davi. A família embarcou em um veículo de aplicativo.
As investigações do caso do menino desaparecido
Antes de deixar a cidade do Rio, o cidadão argentino esteve na delegacia, onde confirmou que ele e os filhos brincavam de futebol com Edson Davi antes do desaparecimento da criança. Com o término da brincadeira na praia, o argentino afirma que não viu para onde foi o menino.
Família argentina descartada das investigações
Os agentes da Polícia Civil descartaram a participação do grupo de argentinos no desaparecimento. Isso porque as câmeras da orla mostraram o menino Davi sozinho durante a maior parte do tempo. A principal linha de investigação da polícia é a possibilidade de afogamento.
De acordo com a CNN Brasil, uma das testemunhas ouvidas pela DDPA relatou ter visto Edson Davi no mar por três vezes enquanto jogava futebol na companhia de outra criança na mesma tarde do desaparecimento. Em outro depoimento à polícia, uma pessoa informou que o menino teria pedido uma prancha emprestada a fim de entrar na água — porém, o pedido não foi atendido, pois o mar estava revolto.
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As buscas por Edson Davi
Uma operação militar com o objetivo de encontrar a criança acontece desde a madrugada de sexta-feira 5. Os militares procuram o menino na Barra da Tijuca, no Recreio dos Bandeirantes, em Guaratiba e Sepetiba — uma área com 18 quilômetros de extensão. E aproximadamente 40 bombeiros participam das buscas, que está sendo feita por terra, água e ar.