A farmacêutica União Química vai apresentar amanhã, 20 de maio, o primeiro lote da vacina Sputnik V produzida no Brasil. Até agora, a Anvisa não concedeu aval para o uso do imunizante e, por isso, as doses serão exportadas para países da América Latina.
O imunizante foi envasado na unidade que fica em Guarulhos, na Grande São Paulo. O insumo farmacêutico ativo (IFA) veio da Rússia e o envase foi feito em território brasileiro. Mais detalhes serão dados em coletiva de imprensa.
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A expectativa do laboratório brasileiro é produzir, em breve, o IFA totalmente em sua unidade no Distrito Federal, sem a necessidade de importar a matéria-prima da vacina.
Na CPI da Covid, em 11 de maio, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, justificou que a última negativa do pedido de autorização para a importação do imunizante russo se deveu, entre outros pontos, ao fato de a agência não ter recebido um relatório técnico capaz de comprovar que a vacina atende a padrões de qualidade e demonstrar que o adenovírus usado para carregar o material genético do coronavírus não é capaz de se reproduzir, causando doenças.
As vacinas sendo tão boas, qual o motivo de não enviarem as explicações solicitadas pela anvisa???
Me parece que os funcionários públicos da Anvisa não vão permitir que um produtor de vacinas privado faça concorrência aos funcionários públicos do Butantan e da Fiocruz, o corporativismo sempre prevalece.
Se as vacinas aprovadas já estão dando uma série de reações, imagina as não aprovadas….