A energia elétrica gerada a partir das usinas térmicas já responde por um terço da produção nacional. Por conta da falta de chuva, os reservatórios das hidrelétricas estão em níveis baixos —, o sistema do Sudeste e do Centro-Oeste, por exemplo, o maior do Brasil, está no pior patamar desde 2015. Com esse cenário e para evitar um apagão, o governo federal acionou, em maio deste ano, todas as termelétricas que estavam em condições de operar.
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Na segunda-feira 19, de cada 100 lâmpadas acesas no Brasil, 32 se alimentaram de energia extraída a partir da queima de gás, óleo diesel, biomassa e carvão.
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Em períodos normais de geração, as térmicas costumam responder por cerca de 20% a 25% da produção diária de energia, enquanto a produção hidrelétrica atende, em média, mais de 65% do consumo diário.
Diversificar a matriz energética é extremamente necessária, porém não podemos ficar reféns do recurso público. A iniciativa privada, com uma boa regulamentação, poderá assumir esse papel de ampliar a participação das outras fontes de geração. Cabe ao governo, reassumir o protagonismo da geração de energia através da reação nuclear. O projeto de Angra 3, está sendo retomado, mas não será suficiente para garantir um equilíbrio, entre as fontes geradoras, e reduzir a dependência das condições climáticas.
Impressionante a incompetência em liberar a geração de energias alternativas, desta carga tributária imensa e deste cipoal legislatório a que os empreendedores são submetidos !!! As distribuidoras emperrando todos os projetos , precisamos liberar novas concessões de distribuição para acabar com este cartel!!!!