Nísia Trindade, a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revelou que, no dia 8 de fevereiro, a entidade deve receber a primeira carga com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). A entrega irá viabilizar, no Brasil, o inicio da produção do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca — o instituto brasileiro tentou antecipar o recebimento do insumo para o mês de janeiro. A fundação estima entregar 210 milhões de doses da vacina para o ministério da Saúde no decorrer de 2021.
Em decorrência do atraso no cronograma de fabricação, Nísia informou que a Fiocruz está negociando a entrega contratual de 15 milhões de doses prontas do produto com a AstraZeneca que, provavelmente, serão feitas pelo Instituto Serum, na Índia. O primeiro lote com 2 milhões de vacinas aprovadas para uso emergencial no Brasil também foi feito pela empresa indiana.
“[Receberemos o IFA] por volta do dia 8“, disse Nísia. “Estamos trabalhando com a possibilidade junto a AstraZeneca de doses prontas de vacinas até que esse gap [no fornecimento] possa ser superado.”
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Produção, no momento, restringe-se a diluir o IFA em WFI (water for injection) e colocar nos vidrinhos.