A imagem do antes e do depois da região onde a minha desabou em Maceió, neste domingo 10, causou espanto. A água borbulhando e encobrindo parte de terra da margem da Lagoa Mundaú foi impressionante, conforme informou o jornal Folha de S. Paulo. O vídeo foi divulgado pelo prefeito da capital alagoana.
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Por volta das 13h15, o teto da mina rompeu-se, depois de semanas sob monitoramento, em função de abalos sísmicos.
“A Defesa Civil de Maceió ressalta que a mina e todo o seu entorno estão desocupados e não há qualquer risco para as pessoas”, disse o prefeito João Henrique Caldas (PL).
Colapso da mina
A Braskem utilizava a área para a produção de sal-gema.
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A exploração do minério teve início em 1979 e se manteve até maio de 2019, quando foi suspensa pela Braskem, um dia depois da divulgação do laudo pelo Serviço Geológico.
Na ocasião, ocorreram os primeiros sinais de afundamento do solo. A empresa, desde então, vinha trabalhando para preencher as cavidades de 35 minas no local, de acordo com a Folha.
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No sábado 9, a velocidade de afundamento da mina se acelerou. Chegou a 0,54 cm por hora, apresentando um movimento de 13 cm em 24 horas, de acordo com boletim emitido pela Defesa Civil. O total de rebaixamento da cavidade já é de 2,24 m.
O município está em estado de emergência por 180 dias desde o dia 29 de novembro, conforme determinação do prefeito.