Um novo ciclone extratropical está em formação na região costeira uruguaia. Esse fenômeno, associado à frente fria que avança por cidades brasileiras, atingirá o Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, 26.
De acordo com site especializado MetSul Meteorologia, o novo ciclone é mais frágil que o verificado em junho e nas primeiras semanas de julho.
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O motivo de preocupação é menor porque o fenômeno que assolou o Rio Grande do Sul anteriormente trouxe volume de chuva excessivo. Foram 350 milímetros, em julho, e 200 milímetros, há duas semanas.
Desta vez, no entanto, o cenário é diferente. O novo ciclone trará consigo chuva forte, especialmente na metade sul, mas sem volume extremo.
Além disso, a frente fria não deve resultar em altos níveis de precipitação na maioria das cidades. Em municípios da metade norte, por exemplo, o volume deve ser consideravelmente baixo.
A potência dos ciclones recentes
O vento do ciclone de junho ultrapassou 100 quilômetros por hora no litoral norte gaúcho, o que resultou na queda de centenas de árvores em Porto Alegre.
O fenômeno das primeiras semanas de julho causou ainda mais estragos. Para ter uma ideia, as rajadas de vento chegaram a 150 quilômetros por hora no sul gaúcho, de maneira que deixou 3 milhões de pessoas sem luz.
Nesta semana, por sua vez, o ciclone deve ser menos intenso. Na maioria das cidades do Rio Grande do Sul, o vento deve ser moderado. As rajadas mais fortes devem afetar o sul e o leste gaúcho, com média de 50 a 70 quilômetros por hora.
A rota do novo ciclone
O fenômeno em formação nesta quarta-feira deve obedecer à trajetória comum dos ciclones que têm origem no Rio da Prata.
Ele deve se deslocar para leste e sudeste ainda hoje, para amanhã se afastar do continente.
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