Na sexta-feira 22 o verão teve início em todo o Hemisfério Sul. A previsão para a estação é de temperaturas acima da média histórica no Brasil, de acordo com relatório produzido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). As informações são da Agência Brasil.
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O ano de 2023 já foi marcado por ondas atípicas de calor.
Em função do fenômeno El Niño, que alterna a distribuição da temperatura da água no Oceano Pacífico, as alterações no clima devem ser mais intensas. No Brasil, os efeitos do El Niño podem se prolongar por toda a estação, que termina em 20 de março de 2024.
A Região Norte do país, entre janeiro e março, pode registrar calor com valores 1ºC acima da média histórica. Já os Estados do Acre, de Roraima, do Amapá e o sudoeste do Amazonas devem ter volumes próximos ou acima da média de chuvas no trimestre.
Outras regiões devem continuar enfrentando um período de seca, como a maior parte do Amazonas, Pará, de Rondônia e do Tocantins.
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A Região Nordeste também deverá ter temperatura acima da média, principalmente nos Estados do Maranhão, Piauí e no norte da Bahia. Há previsão de chuva próxima ou abaixo da climatologia no centro-norte da região. O centro-sul da região, em função do padrão de águas mais aquecidas do Atlântico Sul, pode ter até chuvas mais volumosas.
Chuvas no Rio Grande do Sul
No Centro-Oeste, a tendência é de calor forte em todos os Estados, também com índices acima de 1ºC da média histórica. Chuva próxima ou acima da média também é esperada em praticamente toda a região, exceto no oeste de Mato Grosso, que deve ter volume ligeiramente abaixo da climatologia do trimestre.
Na Região Sudeste, a previsão é de que as temperaturas fiquem em torno de 0,5ºC acima da média. As praias, como as do Rio de Janeiro, deverão ficar lotadas. Também deverá haver maior volume de chuva, principalmente em Minas Gerais, onde ela pode ser mais frequente e mais intensa.
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Na Região Sul, o calor próximo ou ligeiramente acima do normal deve ocorrer no Paraná, em Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul. Nas demais áreas, há possibilidade de valores na média ou abaixo dela.
As chuvas devem ser mais intensas no Rio Grande do Sul, principalmente na parte sul do Estado. Nas demais áreas da região, chuvas irregulares deverão ocorrer, com totais próximos ou pouco abaixo da média.