Primeira cena: há 3.200.000 de anos, uma Australopithecus afarensis toma água num lago, atenta à possibilidade de ataque de alguma fera pré-histórica.
Corta para o presente. Numa palestra em Paris, o professor Norman (Morgan Freeman) fala sobre a evolução da inteligência humana, ainda incapaz de usar mais do que 10% de sua capacidade cerebral. E cita a descoberta do esqueleto de uma hominídea de 3,2 milhões de anos descoberta em ótimo estado de conservação. Ela foi batizada pelos arqueólogos que a localizaram como Lucy.
Corta para a cidade de Taipei, em Taiwan. Em frente a um hotel de luxo, uma garota ingênua chamada Lucy (Scarlett Johansson) encontra um namoradinho, que a força a entregar uma pasta para o gangster coreano Mr Jang (Choi Min-sik). O gangster a captura, e seus homens costuram no interior do abdomen de Lucy uma nova droga capaz de expandir a inteligência humana. O objetivo é usar Lucy como “mula” para transportar a droga. O involucro se rompe, e Lucy, contaminada, passa a caminhar em direção aos 100% de aproveitamento do cérebro.
Lucy, o filme de 2014 (disponível agora pela Netflix) poderia ser mais uma aventura do cineasta francês Luc Besson, especialista em filmes de ação. Mas a história que ele criou aqui vai muito além disso. Temos o thriller convencional (com a protagonista enfrentando o gangster coreanos), mas temos também uma ousada reflexão sobre as possibilidades não exploradas da nossa inteligência.
A parte final de Lucy é um delírio psicodélico que vale pelo filme inteiro. Lembra o 2001 – Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick. E Luc Besson não deixa nada gratuito nesse filme. Tudo tem uma razão de ser, mesmo que algumas das cenas pudessem ter uma explicação mais lógica. Esses furos não atrapalham a experiência de assistir a um dos melhores momentos da carreira de Scarlett Johansson. Ela interpreta uma personagem difícil, cheio de nuances, lutando pela própria vida enquanto vive uma experiência inédita na humanidade.
assisti várias vezes esse filme.
é intrigante. Veja se é possível a utilização de 100% de nossa capacidade cerebral. Fascinante mesmo.
se o llulladrão (sim o llullarápio) com 2 neurônios (ou 0,000001% da sua capacidade total) já faz muitas merdas…. imaginem só …..com 100%.
seria o presidente do sistema solar e já estaria em guerra com Andrômeda, pedindo as atas das eleições que elegeram o mandatário de lá ….. pois suspeitando de fraude. (é só olhar para trás).
kkkkk
Muito boa a experiência, assisti e valeu muito a experiência . Continuem com mais indicações .
O filme é surpreendente!
Eu assisti Lucy. Realmente vai muito além de ação. É uma reflexão até sobre nosso ser maior nosso criador, já que ele nos fez a sua semelhança. Pra mim é um filme completo
O “Sem Limites” com Bradley Cooper é mais “pés no chão” e tem um roteiro semelhante em muitos aspectos.
Oeste, arregacem nessas dicas de cinema que a nossa atenção vcs sempre terão.