Demolidor Renascido nem parece um super-herói

O Demolidor (Daredevil no original) sempre foi um dos dos super heróis mais originais da Marvel. Lançado em abril de 1964 por Stan Lee e Bill Everett, o Demolidor é um advogado cego chamado Matt Murdock. Ele tem poderes que compensam sua cegueira – como super audição, visão de radar, etc.

Em 2003 foi lançado um filme com Ben Affleck no papel título, que não deu muito certo. Em 2015, virou uma série com Charlie Cox que durou três temporadas e ficou fora do ar por algum tempo.

Agora voltou como Demolidor Renascido. É um reboot. Dois personagens que estão presentes desde a primeira história em quadrinhos são eliminados em poucos minutos. Nessa nova versão, Murdock desiste de ser o Demolidor e decide se dedicar à sua profissão de advogado. Mas seu caminho cruza com o de Wilson Fisk (Vincent d’Onofrio), um super gangster conhecido como o Kingpin.

Fisk aparentemente também decidiu mudar de vida e se torna prefeito de Nova York. Os dois meio que combinam: um não é mais super-herói, o outro não é mais bandido. Claro que as coisas não vão ficar assim. O tom é bem mais realista do que outras séries da Marvel.

Demolidor Renascido tem dois trunfos. Um é o charme de Charlie Cox, que parece ter nascido para o papel e dá a ele um tom menos trágico do que o dos quadrinhos de Lee e Everett. O outro trunfo é a presença de Vincent d’Onofrio como o vilão Kingpin. Enorme e careca, d’Onofrio fala num tom muito baixo, o que o torna verdadeiramente assustador.

Demolidor Renascido está disponível pela Disney. Deverá ter 18 episódios divididos em duas temporadas.