Em busca dos filmes perdidos

Com tantos sistemas de streaming, é estranho como alguns bons filmes do passado sumiram como se nunca tivessem existido. Alguns podem ter problemas autorais, mas outros estão simplesmente esquecidos. Aqui vai uma lista pessoal de filmes que eu gostaria de rever:

O Abominável Dr Phibes (1971) – Esperta mistura de terror com humor estrelada pelo inigualável Vincent Price.

O Fino da Vigarice (1966) – Show de Peter Sellers como um ladrão que finge ser um diretor de filmes de vanguarda.

Allegro non Troppo (1976) – Animação italiana com música clássica, numa resposta ao célebre Fantasia de Walt Disney.

Apocalypto (2006) – Uma visão realista do cruel sistema social dos maias pouco antes da chegada dos colonizadores espanhóis. Direção de Mel Gibson.

Quero ser grande (1988) – Tom Hanks em início de carreira vira uma criança em corpo de adulto.

O Mundo Fabuloso de Billy Liar (1963) – Jovem funcionário de uma funerária de Londres vive uma fantasia em que é o ditador de uma nação imaginária.

Candy (1968) – Adaptação cômica e lisérgica de Candide, de Voltaire, com mais momentos ruins que bons. Mas reuniu um elenco impossível – Marlon Brando, Richard Burton, James Coburn, John Huston, Walter Matthau, todos querendo conquistar a sueca Ewa Aulin.

Moça do Brinco de Pérola (2003) – um curioso exercício de imaginação sobre como o pintor holandês Johannes Vermeer pintou seu mais famoso quadro em 1665.

Adeus, Lenin! (2003) – uma comunista fanática entra em coma bem quando o Muro de Berlim é derrubado e seus filhos fazem o possível para evitar que ela fale a verdade.

Head (1968) – um dos filmes mais loucos e livres de todos os tempos, estrelado pela banda The Monkees, com roteiro do jovem Jack Nicholson.

O Magnífico (1973) – excelente comédia de Philippe de Brocca sobre um pobre escritor de livros de espionagem (Jean Paul Belmondo) que se confunde com o personagem que criou.