São muitos os caminhos da criatividade. E Steve Martin sempre andou na contramão. Nascido no Texas há 78 ele revela o início de sua maluca carreira no documentário Steve!, disponível pela AppleTV+
Martin conseguiu seu primeiro emprego na Disneyland, na California. Ali ele aprendeu a valorizar os pequenos shows de humor e mágica, e decidiu ser artista. Com o tempo, optou pelo humorismo, mas não queria seguir os caminhos convencionais. Steve então fez faculdades de Filosofia e Lógica para compreender os mecanismos do humor.
Depois de aprender, ele fez tudo pelo contrário. Entrava no palco, agradecia pelos aplausos e se despedia. Criava piadas que não tinham conclusão e o público não sabia quando rir. Fazia força para se tornar o mais ridículo possível. Com o tempo começou a convidar suas pequenas plateias a continuar o show passeando pelas ruas. Nem todo mundo gostava, claro. Mas ele criou uma marca. E, com a marca, um fã clube fiel.
O dinheiro não vinha. Até que ele foi convidado a participar de um programa de TV chamado Saturday Night Live, e o mundo inteiro virou sua pequena plateia.
Silvio Almeida está fora da Esplanada dos Ministérios e da Bienal do Livro de SP 
