Esta minissérie em quatro episódios mostra o início de uma era trágica que dura até hoje. No início da década de 1980 o Líbano estava se afundando numa guerra civil que opunha muçulmanos e cristãos. A liderança de Yasser Arafat na chamada “causa palestina” estava em declínio. Uma nova e destrutiva força surgia no Oriente Médio: o regime dos aiatolás na recém fundada República Islâmica do Irã.
Trabalhando numa oficina mecânica de Beirute, Imad Mughniyeh sonha em atrair os iranianos e expulsar as tropas israelenses do país através de uma organização chamada Jihad Islâmica – em ação até hoje. Primeiro, ele herda as armas abandonadas por Arafat, que havia renunciado à luta armada.
Achou pouco. Resolveu convencer militantes a invadir locais ocupados por americanos e se explodir em nome da causa. Estava inventado o homem-bomba. Como o suicídio é condenado pelo Alcorão, Mughniyeh dizia aos voluntários que eles não estavam se suicidando, mas praticando o “martírio” e garantindo um lugar no paraíso.
A série mostra a saga de Imad Mughniyeh, responsável por matar mais americanos em atentados até a chacina de setembro de 2001. Sua caçada virou uma obsessão para Israel e para os EUA, mas o apelido de Imad era “o homem fumaça”, pois ele desaparecia sem deixar pistas. Mistura a dramatização dos eventos com entrevistas com os envolvidos no caso. A produção é da mesma equipe responsável pela série israelense Fauda. Disponível pela Paramount+.