O Plex está se tornando uma espécie de reservatório de atrações bizarras misturadas com outras de alta qualidade, especialmente com relação à história da cultura pop. Para um serviço que pode ser grátis (ou custar R$ 15 por mês, numa opção premium), você tem uma infinidade de atrações. Algumas ótimas. Outras surpreendentes de tão ruins. Tudo pode ser diversão.
O serviço inclui dezenas de canais ao vivo. Os canais de notícias apresentam o EuroNews em cinco línguas, além da Reuters e da Bloomberg. Existem canais claramente thrash, como o Nosey (com programas de auditório classe Z) e o Desi Play — dedicado às novelas indianas. Elas possuem uma estética própria, em que cada cena é esticada por inúmeros zooms, montagens em slow motion e flashes de outras cenas:
Mas você também encontra nos canais live do Plex algumas preciosidades históricas. Como os que transmitem os talk shows pioneiros de Johnny Carson e Ed Sullivan e a comédia de Carol Burnett. São exemplos de memória preservada e mostram como poderiam estar sendo disponibilizadas as lembranças da televisão brasileira, destruídas por incêndios, alagamentos e puro descaso.
Mas o Plex também funciona como um serviço de streaming de vídeos e séries, como as tradicionais Netflix, Amazon TV e AppleTV. Os filmes mais recentes são geralmente de baixo orçamento. Por outro lado, lá estão alguns grandes clássicos filmes B, especialmente os policiais noir da década de 1940. E, ainda falando de memória, nos arquivos estão séries do início da história da televisão, de que os mais novos jamais ouviram falar, e às que os mais velhos achavam que jamais assistiriam de novo — como Dragnet, Bonanza, Fury e Lone Ranger.
Para acessar o Plex, use seu browser, o aplicativo para celular e tablet ou verifique se ele está incluído nos canais de sua smart TV.