Dwight Manfredi sai da cadeia após cumprir pena de 25 anos. A “família” não quer saber mais dele em Nova York e o manda para uma espécie de exílio na cidade de Tulsa, no interior do país. O veterano mafioso parte para lá com seu estilo de “capo” tradicional, distribuindo notas de cem dólares para formar seu império. Mas se choca com um mundo em que ninguém parece usar mais dinheiro, os táxis foram substituidos pelo Uber, todo mundo depende do celular, a maconha foi legalizada e as definições sexuais viraram uma bagunça.
Sylvester Stallone abandona de vez a seriedade dos personagens que fizeram sua fama, como Rambo e Rocky. Em Tulsa ele mostra que é um ótimo cômico, fazendo uma paródia de seu personagem Jack Carter no longa Get Carter (O Implacável, de 2000). Dwight trata com humor o choque de enfrentar uma realidade completamente diferente após um quarto de século de isolamento. Forma uma grande dupla com o motorista Tyson (Jay Will) e vive um drama no meio das risadas – o afastamento da filha, que ele gostaria de rever.
Tulsa King é mais uma criação de Taylor Sheridan, o homem que não para de inventar séries de sucesso – Yellowstone, 1888, 1923, Sicário, Mayor of Kingston, e o atual hit Operação Lioness. (E aí vem 1883: The Bass Reeves Story, 6666 e Land Man.
Tulsa King está disponível no Paramount+.
