Gastos chegam a R$ 223 milhões; órgão ressalta que a identificação dos pagamentos não significa que o funcionário tenha solicitado o benefício
A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou ontem 317,1 mil pagamentos irregulares do auxílio emergencial a agentes públicos. Entre eles, estão servidores federais, estaduais e municipais, além de militares.
Em síntese, foram gastos no total quase R$ 223 milhões com os depósitos indevidos.
No âmbito federal, 7.236 servidores com vínculo ativo no Sistema Integrado de Administração de Pessoal receberam o coronavoucher. Além disso, 17,5 mil militares da União, entre ativos, inativos e pensionistas, foram contemplados.
O caso
De acordo com a CGU, os números são fruto de cooperação. Assim sendo, entre tribunais de contas estaduais e municipais e controladorias-gerais dos estados. Ainda, consideram os benefícios pagos entre os dias 1º e 31 de maio.
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Técnicos do órgão sustentam: a quantidade de pagamentos é maior que a quantidade de beneficiários, pois há pessoas que receberam duas parcelas no mês de maio.
Através de nota, a CGU informou que o resultado do levantamento foi encaminhado aos órgãos estaduais e municipais responsáveis e ao Ministério da Cidadania.
Servidores municipais
Confira onde estão os mais beneficiados:
1- Ceará (19.914);
2- Paraíba (18.301);
3- Goiás (14.360);
4- Minas Gerais (12.218);
5- Paraná (11.972).
Servidores estaduais
Lideram:
1- Rio Grande do Sul (6.966);
2- Paraíba (6.831);
3- Rio de Janeiro (5.863);
4- Goiás (5.357);
5- Ceará (4.736).
Saiba mais
A CGU, ressalta, porém, que a identificação de pagamentos indevidos não significa, necessariamente, que os servidores tenham solicitado o auxílio emergencial. Portanto, eles podem ter sido incluídos como beneficiários de forma automática, por estarem no CadÚnico ou serem beneficiários do Bolsa Família. Além disso, também há a possibilidade de fraude cometida por terceiros.
Muito provavelmente, ao se investigar as causas desses “erros”, acredito que encontrarão outras falcatruas com dinheiro público.
Ė aquela história: puxa uma pena, vem uma galinha.
O exemplo vem de cima, foram 20 anos de governos de esquerda corruptos e desonestos. Tudo nas barbas das nossas instituições.
Tem por obrigação devolver cada centavo aos cofres públicos.
Estes servidores não servem para grande coisa. Pode se livrar deles.