A pesquisa Finanças na Periferia, realizada pela Serasa em parceria com o Instituto PiniOn, buscou revelar o comportamento financeiro de quem vive em áreas periféricas de centros urbanos do Brasil. O levantamento revelou que 28% dos moradores das periferias do país sabem pouco ou nada a respeito de educação financeira.
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Integrantes de periferias têm, segundo o estudo, menos interesse por educação financeira (49%) do que residentes de grandes centros urbanos (65%). Trinta e oito por cento dos moradores de periferia não se sentem confortáveis em conversar sobre sua situação financeira com amigos e familiares. Além disso, 48% afirmam que gostariam de fazer um curso especializado no tema.
Apenas 41% dos moradores das periferias afirmaram ter fácil acesso a educação financeira — tanto on-line quanto presencial. O número é maior entre quem vive em centros urbanos: 60%.
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Os dados do estudo revelaram, contudo, que há o desejo de mudar esse cenário, uma vez que 48% dos moradores de periferias afirmaram que gostariam de fazer um curso especializado em educação financeira. Dessa parcela dos entrevistados, 34% se mostraram dispostas a pagar por conteúdos sobre educação financeira.
“O menor interesse por cursos entre as pessoas que vivem nas periferias pode ser justificado pela distância em relação ao tema e, consequentemente, pela dificuldade de compreensão do que significa educação financeira”, diz Patricia Camillo, especialista da Serasa em educação financeira. “O acesso gratuito a esse tipo de assunto, porém, pode contribuir para mudar esse cenário.”
Acesso a educação financeira
Caso houvesse mais acesso a educação financeira, os integrantes das periferias poderiam lidar melhor com o tema. Isso porque apenas 12% dos moradores das periferias brasileiros estão satisfeitos com suas vidas financeiras.
O levantamento sobre educação financeira entrevistou 2.549 pessoas acima de 18 anos, de todas as classes sociais e regiões do país.
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