A KPMG, uma das maiores empresas de auditoria do mundo, atestou a saúde financeira do Silicon Valley Bank (SVB), o banco do Vale do Silício, nos Estados Unidos. No entanto, 14 dias depois, o banco ruiu. O relatório foi assinado em 24 de fevereiro.
O Signature Bank, de criptomoedas, que teve suas portas fechadas no domingo 12 pelas autoridades monetárias do país, teve a contabilidade das contas assinadas pela auditoria há menos de duas semanas.
O que a KPMG sabia sobre a situação financeira dos dois bancos e o que perdeu provavelmente serão objeto de escrutínio regulatório e ações judiciais.
Dois fatos cruciais para determinar se a KPMG não percebeu os problemas das instituições são quando as corridas aos bancos começaram para valer e quando a administração do banco e os auditores da KPMG tomaram conhecimento da crise.
O que se sabe sobre o Silicon Valley Bank é que as quedas de depósitos aceleraram no mês passado. Em seu comunicado de 8 de março, o SVB informou que “o consumo de caixa do cliente permaneceu elevado e aumentou ainda mais em fevereiro”. O banco afirmou ainda que seus depósitos no fim de fevereiro foram menores do que o previsto em janeiro.
“O senso comum diz a você que um auditor que emite um relatório limpo, um atestado de saúde limpo, no 16º maior banco do país, que falha em duas semanas sem qualquer aviso, é um problema para o auditor”, disse Lynn Turner, ex-contador-chefe da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, ao Wall Street Journal.
As auditorias bancárias de ambas as instituições foram realizadas sobre as contas de 2022, mas os auditores devem destacar os riscos enfrentados pelas empresas que auditam. Eles também precisam levantar questões importantes que ocorrem depois que as empresas fecham seus livros e antes que a auditoria seja concluída.
Em comunicado, a KPMG informou que não é responsável por coisas que acontecem após a conclusão de uma auditoria.
Segundo a reportagem do Wall Street Journal, os depósitos do Silicon Valley Bank atingiram o pico no fim do primeiro trimestre de 2022 e caíram US$ 25 bilhões, ou 13%, durante os últimos nove meses do ano. Isso significa que os depósitos estavam diminuindo durante o período da auditoria da KPMG.
Se o declínio estava afetando a liquidez do banco quando a KPMG assinou o relatório de auditoria, essa informação provavelmente deveria ter sido incluída. Como não foi, a questão é: a KPMG sabia ou deveria saber o que estava acontecendo?
Enquanto isso vai lá no LInkedIN e todo mundo da KPMG e da PwC estão lá lacrando com seus He, She, It e Woke pra lá é prá cá… kkkk É um festival de babacas incompetentes para todo lado….
Já vimos esta “historinha” antes!!!
Que “audiroria” foi essa?
A KPMG? aquela que causa burnout em seus colaboradores? aaaa taaa…..
Daqui a pouco vai ter auditoria da auditoria. Essas pessoas que passam em branco nos problemas das empresas deveriam ir para cadeia. Quanto dinheiro foi perdido dos correntistas nesta brincadeira.
Empresas de auditorias escrevem e atestam aquilo que o cliente deseja que seja divulgado. Quando ocorre um desastre elas são unânimes em tirar o cool da seringa. Já vimos esse filme várias vezes no passado e no presente. Americanas é caso tipico
A KPMG, junto com a PwG está investigada pela CVM no caso da Americanas por não ter visto nada. Está mais que qualificada para ser contratada pelo TSE…
Me lembra o caso do Banco Nacional. Estava quebrado havia 9 anos antes do escândalo aparecer, e também tinha auditorias da KPMG, inclusive assinando balanços. E mais: haviam ex-funcionários da KPMG trabalhando no banco em cargos de média e alta gerência anos antes da quebra final. No mínimo, estranho.