Recém-nomeado em um novo cargo no governo federal, o de chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida destacou os avanços obtidos pela equipe econômica nesses três primeiros anos da gestão do presidente Jair Bolsonaro.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta quarta-feira, 9, Sachsida afirmou que a consolidação fiscal é um compromisso da equipe comandada pelo ministro Paulo Guedes. Ele também criticou as projeções de analistas sobre uma eventual fuga de investimentos no país.
“Tem muito terraplanismo de conversa fiada. É aquele pessoal que investe pesado no Brasil, traz dinheiro para o país e vai para a mídia falando mal dos resultados do governo”, afirmou Sachsida. “Em economia, eu não acredito no que você fala, mas no que você faz. O dinheiro está entrando no Brasil, o fluxo de capitais está vindo para cá.”
Segundo Sachsida, o governo está “dando a resposta dentro de campo”. “Inflação é um problema seriíssimo. A população pobre sofre muito com ela. A melhor maneira de combater a inflação é com política monetária. A política fiscal está fazendo o necessário”, disse.
Relacionadas
“A nossa relação dívida-PIB caiu 8 pontos porcentuais em 2021, em relação a 2020. De 1980 para cá, em mais de 100 países, isso implica um dos maiores ajustes fiscais dos países em todo o mundo”, destacou Sachsida.
Segundo o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos, “a consolidação fiscal não é uma questão de ideologia”. “Quando os resultados fiscais melhoram, o risco-país melhora, o real valoriza, a inflação diminui, os juros diminuem e o PIB aumenta”, afirmou. “Em junho de 2021, o mercado acreditava que o Brasil teria um déficit primário de R$ 200 bilhões. O nosso resultado foi um déficit de R$ 35 bilhões.”
Leia também: “O que esperar para 2022”, reportagem publicada na Edição 94 da Revista Oeste
Tudo muito claro, basta ver os prognósticos de Bancos e Ivestidores sobre os índices da economia e empregos em 2021, todos erraram feio.