A Americanas começou a notificar os shoppings onde tem lojas físicas que os aluguéis vencidos até a data do deferimento do pedido de recuperação judicial, em 19 de janeiro, não serão pagos.
A varejista obteve, do mesmo juiz da recuperação judicial, Luiz Alberto Carvalho Alves, da 4ª Vara Empresarial da Capital do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, decisão que impede os locadores dos imóveis de emitirem ordem de despejo. Naquela decisão, o magistrado também proibiu as concessionárias de cortarem o fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento.
De acordo com a lista de credores do processo de recuperação da varejista, entregue à Justiça do Rio de Janeiro, a companhia deve R$ 11,6 milhões a cerca de 90 shoppings, em diversos Estados do Brasil.
O comunicado desta semana sobre o não pagamento dos valores atrasados é assinado pelo coordenador jurídico da Americanas, Bernardo Mesquita Costa. O informe destaca que o eventual pagamento do aluguel até o dia 19 de janeiro “implicaria prática de favorecimento de credor”.
No documento aos shoppings, Costa informa que os créditos anteriores ao pedido de recuperação estão com sua exigibilidade suspensa e que os aluguéis posteriores a 20 de janeiro serão feitos ao longo de fevereiro.
Na lista de credores entregue à Justiça, segundo o Estadão, os dez maiores shoppings credores concentram quase 80% das pendências da Americanas com o setor. A maior dívida da varejista, de R$ 2,6 milhões, é com o Shopping Pantanal, de Cuiabá (MT), do grupo Ancar.
Na sequência, vem o shopping Esplanada de Sorocaba (SP), da Iguatemi, de R$ 1,6 milhão. Em terceiro lugar no ranking de credores dos shopping, está o Grupo AD, referente aos shoppings Penha, ABC e Praça da Moça, em Diadema.
Nesta semana, o presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai, afirmou que o rombo da Americanas serve de alerta para que o setor se previna quanto aos riscos. “O caso serve de alerta. O setor não pode ficar refém de uma pequena base de varejistas”, disse, durante entrevista coletiva.
Humai acrescentou que está monitorando o caso da Americanas e o impacto potencial sobre no setor. Ao todo, o Brasil tem 620 shoppings.
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Os auditores da PWC muito provavelmente eram o Felipe Feto e a Jojo Nescauzinho ou qualquer intelectual assim, que vergonha essa PriceWaterhouseCoopers. Vamos voltar lá atras vai.. com GP e 3G, tem Gafisa detonada, tem o Hopi Hari, tem a Imbra Implantes …. ou seja são socialistas de meia tijela e que adoravam vender um hamburger com kachup para um desdentado que sonha um dia ter um studio da Gafisa.
POIS ENTÃO, um dos donos, o tal Paulo LEMANN vivia se manifestando, dizendo que em 2023 o Brasil teria outro presidente(já sabia da mão leve).
O Brasil é campeão de milionários da noite para o dia, desses que pegam dinheiro quase de graça no BNDES(menos no governo Bolsonaro, por isso o ódio desses picaretas contra ele) e não só ganham dinheiro no mercado financeiro como saem adquirindo empresas que quebradas e saneadas, a preços simbólicos, para depois as entregarem novamente quebradas. E assim permanecem nesse círculo vicioso.
Engraçado, né, os donos são bilionários e ainda são beneficiados com calote permitido?
Daqui a pouco vão impedir que os pais matriculem seus filhos nas escolas se não apresentarem alguma nota fiscal recente de compras numa dessas ‘empresas’. Aliás, já tinham avisado que as coisas mudariam.
Na decada de 60 eu criança adorava comer cachorro quente na loja de Madureira/RJ, na época queridinha dos consumidores, hoje vemos parcos fregueses no interior das lojas, creio que existam outros Eike Batista administrando o mercado varejistas. Triste!