A rede varejista Americanas contratou o banco Citi para ajudar a estruturar possibilidade de monetização de seus ativos além de buscar soluções financeiras para recuperar a varejista.
A companhia foi em busca de um banco que estivesse mais distante da crise. O Citi é uma das poucas instituições financeiras com atuação no Brasil que não é credora da varejista, informou nesta quinta-feira, 16, o jornal Valor Econômico.
Já trabalham no caso o banco de investimento Rothschild, que tem feito a ponte de negociação com os bancos credores, e a Alvarez & Marsal, que tem ajudado no processo de reestruturação da companhia.
Um dos principais ativos que a Americanas tem em seu portfólio é a varejista hortifruti Natural da Terra, que adquiriu em 2021 por R$ 2,1 bilhões.
Dentre as demais empresas do grupo que podem ser vendidas, está a fintech Ame, a plataforma de gestão compartilhada Let’s, a +Aqui, de serviços de crédito, e o grupo Único, dono das marcas Puket, Imaginarium, Mind e Lovebrands.
Essas negociações de ativos, se acontecerem, requerem a criação de Unidades Produtivas Isoladas, dentro do processo de recuperação judicial. Procurados, Citi e Americanas não comentaram o assunto.
Na segunda-feira 13, a companhia recebeu uma injeção de capital de R$ 1 bilhão de seus acionistas de referência, por meio de um empréstimo DIP, que é aquele que ocorre dentro de um processo de recuperação judicial e que coloca o novo credor na frente da fila na hora de receber o valor devido. A varejista buscou no mercado mais R$ 1 bilhão, ainda dentro do DIP, mas não encontrou interessados, principalmente porque não há garantia costurada ao empréstimo.
Bom
Emprestar dinheiro para Americanas, somente um dopado faria isso. É o mesmo que jogar dinheiro no lixo, como esta fazendo o governo federal, imperial, socialista e corrupto do Brasil, emprestando dinheiro do BNDS para Argentina. Isso é coisa de louco.