Ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), os advogados do Bradesco argumentaram, na sexta-feira 27, que a rede Americanas foi “palco para uma das maiores fraudes contábeis da iniciativa privada”. O Bradesco ainda criticou a cúpula de acionistas da varejista, composta por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.
A Americanas entrou em recuperação judicial depois de o executivo Sérgio Rial, CEO da empresa por nove dias, anunciar a descoberta de um rombo de R$ 20 bilhões.
Os advogados do Bradesco solicitaram que o TJ-SP negue à empresa um recurso que ela própria fez contra a decisão da juíza Andréa Galhardo Palma. Na quinta-feira 26, a magistrada autorizou a realização de uma perícia nos e-mails da empresa em busca de provas de fraude. A Americanas deve R$ 4, 7 bilhões ao Bradesco.
“Quem tem medo da prova?”, interpelou o Bradesco. “Causa perplexidade a postura das Americanas, em que ela parece fazer até o impossível para impedir que uma possível fraude seja investigada e que os responsáveis sejam devidamente punidos.”
Na quinta-feira, Andréa também indicou que a Ernest & Young, empresa de consultoria em transações, deve acompanhar o processo de inspeção nos computadores da Americanas.
“Apesar de notícias sensacionalistas, não se indicou, em momento algum, que teria havido de fato uma fraude contábil por parte de quaisquer indivíduos, nem pelos acionistas do Grupo Americanas, tampouco por seus administradores”, argumentou a defesa da empresa.
A busca nos e-mails da varejista também é de interesse da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A autarquia anunciou a abertura de dois inquéritos para apurar possíveis irregularidades envolvendo informações contábeis; negociações com ativos de emissão da companhia; divulgação de notícias, fatos relevantes e comunicados, etc.
“Depois da investigação e apuração de fatos e eventos, caso sejam formalmente caracterizados ilícitos e/ou infrações, cada um dos responsáveis poderá ser devidamente responsabilizado com o rigor da lei e na extensão que lhe for aplicável”, informou a CVM em nota.
E a PWC , quietinha, quietinha, né? Qual a credibilidade? Daqui para frente nada de envolvimentos financeiros com empresas auditadas pela PWC.
NÃO SE TRATA DE FRAUDE CONTÁBIL E SIM UMA VERDADEIRA ENGENHARIA CONTÁBIL, PARABÉNS AO MESTRE CONTADOR, QUE ENGANOU OS OTÁRIOS DOS BANCOS E DA CVM.
UM VERDADEIRO MESTRE DA CONTABILIDADE, POUCOS TEM ESSE TALENTO. O CARA É MUITO BOM MESMO, PARABÉNS!!! CLARO QUE ISSO JÁ VEM DE UM TEMPO PARA CÁ DIRIA UNS 5 ANOS.
NÃO MENOSPREZEM UM ADVOGADO E NEM UM CONTADOR, APRENDAM ISSO!!!
CHUPEM ESSA.
Cadeia para os donos
Até agora não chamaram a PwC nem o CEO anterior, Miguel Gutierrez, que ficou 20 anos no comando da Americanas, a darem explicações do que ocorreu. Está na cara que foi praticado um crime. Chamar de um rombo de R$ 20 bilhões de “inconsistências contábeis” e dar um tapa na cara dos acionistas. Não acredito que o trio de investidores brasileiros (Lemann, Sicupira e Telles) sabiam de alguma coisa, mas é preciso investigar. Não é possível que a PwC e o Miguel Gutierrez não sabiam disso tudo. Muito suspeito que no ano passado os diretores da Americanas venderam suas ações. Foi fraude sim!
Vai ver que aplicaram muita grana na operadora de criptomoeda que faliu recentemente.
Espero que o Bradesco não receba nem um centavo deste dinheiro.
Espero também que o trio sócios da Americanas vão para a cadeia por fraude !
Bradesco disse isso mesmo?
Indignação é o minimo que se pode dizer.
como o banco concede crédito, aplica em papeis de uma empresa?
o minimo que qualquer um com no minimo um neurônio, faz é análise de crédito.
Jogam dinheiro de terceiros (correntistas , etc.) como se estivessem em uma mesa de bar?
Foi o Bradesco que citou o triomaior de acionistas da empresa, e não eu viu
Quais as outras grandes empresas estas mesmas pessoas comandam
Indústria de bebidas, redes da fast Ford, indústria produtos alimentares