Trabalhadores driblaram as dificuldades provocadas pela pandemia de coronavírus
Entre março e julho deste ano, 600 mil trabalhadores se tornaram microempreendedores individuais, conhecidos como MEIs. Portanto, ocorreu um crescimento de 20% em comparação com o mesmo período de 2019. É o que informou nesta segunda-feira, 24, o jornal Folha de S.Paulo, com base em dados do Sebrae. O movimento se dá por causa das demissões provocadas pela pandemia de coronavírus. No segundo trimestre de 2020, 8,9 milhões de brasileiros perderam o emprego, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Além disso, há um forte movimento de formalização no mercado: pessoas que já atuavam como autônomas transformaram-se em MEIs para emitir notas fiscais e continuar trabalhando.
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Os que perderam emprego ou outras fontes de renda, chamados de “empreendedores por necessidade”, são a maioria dos que buscam qualificação no Sebrae. Conforme o órgão, os atendimentos para esse segmento triplicaram desde o início do isolamento social. E chegam a 15 mil por dia apenas no Estado de São Paulo. Entre outros motivos, o empreendedorismo no Brasil é motivado por necessidade, pela busca por mais flexibilização no horário de trabalho e liberdade para desempenhar as atividades. Em síntese, a “pejotização” do mercado. A medida, além do mais, estimula empresas a contratar mais pessoas em razão da ausência de amarras que vêm da Consolidação das Leis do Trabalho.
Apesar dos governadores e prefeitos.