A arrecadação atingiu R$ 201,62 bilhões em agosto e bateu novo recorde para o mês, informou a Receita Federal nesta quinta-feira, 19. O número é o maior já alcançado desde o início da série histórica, em 1995.
No acumulado de janeiro a agosto, a arrecadação foi de R$ 1,73 trilhão, 9,47% acima do registrado nos primeiros oito meses de 2023.
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A cifra também representa o maior desempenho arrecadatório desde o início do levantamento do Fisco, tanto para o mês de agosto quanto para o período.
De acordo com a Receita, a alta foi puxada pelo aumento do emprego e pelo recolhimento de impostos previdenciários e PIS/Pasep.
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Além disso, também contribuíram o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, a tributação dos fundos exclusivos, a atualização de bens e direitos no exterior e a retomada dos impostos no Rio Grande do Sul, que tinham sido paralisados desde as chuvas do mês de maio.
Aumento da arrecadação é estratégia do governo Lula
O aumento da arrecadação federal é a principal estratégia do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para compensar os gastos públicos e tentar se aproximar da meta fiscal definida para este ano, que é zerar o déficit primário.
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Porém, ainda que o governo tenha sido bem-sucedido em aumentar a receita, a explosão de despesas tem impedido a compensação da meta. Agentes de mercado têm demostrado preocupação com a responsabilidade fiscal do Executivo.
seguindo a cartilha:
Abolição da propriedade da terra e seu rentismo;
Uma tributação progressiva;
Abolição dos direitos sobre a herança;
Confisco das propriedades de rebeldes e foragidos;
Centralização do crédito pelo atacado nas mãos do Estado em apoio a cooperativas de microcrédito;
Estatização total das empresas de transporte e comunicação;
Estatização dos meios de produção, da agricultura e das fábricas de forma planejada;
Apoie a igualdade entre todas as formas de trabalho além da criação de um corpo de funcionários públicos voltados para a agricultura;
Integração completa entre campo e cidade;
Educação infantil universal em escolas públicas, proibição do trabalho infantil e integração entre mundo fabril e mundo escolar.