Em nota técnica, TCM-SP aponta recolhimento de R$ 24 bilhões pela gestão de Bruno Covas neste ano, contra R$ 22,5 bilhões no mesmo período de 2019
Nota técnica do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM-SP) aponta crescimento de 6% na arrecadação da capital no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2019.
No ano passado, recolheram-se R$ 22,5 bilhões, contra R$ 24 bilhões em 2020. A alta só foi possível devido à arrecadação no primeiro trimestre: entre janeiro e março, a cidade recebeu R$ 2,4 bilhões em impostos a mais do que em 2019.
Já no segundo trimestre, a cidade faturou R$ 1 bilhão a menos, devido à pandemia.
Como não poderia deixar de ser, a área da saúde foi a que deu maiores gastos à prefeitura a partir de abril, com R$ 2,3 bilhões, por causa do agravamento da crise do coronavírus.
O setor de transportes também trouxe dispêndios ao município, pois, com a redução do número de passageiros, a gestão de Bruno Covas teve de aumentar o subsídio às concessionárias de ônibus em 41%, com gasto de R$ 1 bilhão a mais.
A economia veio da educação, visto que as escolas ficaram sem aula durante todo o período da pandemia. Com isso, a municipalidade deixou de investir R$ 300 milhões.
E a suspensão de dívidas com o governo federal e com precatórios trouxe mais R$ 1,2 bilhão de alívio às contas da cidade.
Se em maio, com apenas o comércio essencial funcionando, a prefeitura arrecadou R$ 2,9 bilhões — 16% a menos que no mesmo mês do ano passado —, em junho, com a reabertura econômica, esse valor subiu para R$ 3,1 bilhões.