Em artigo publicado na Edição 74 da Revista Oeste, o economista Ubiratan Jorge Iorio destrincha o novo programa social do governo federal — o Auxílio Brasil. Em susbtituição ao Bolsa Família, ainda não se sabe qual será o valor do novo benefício. O orçamento do Auxílio Brasil previsto para 2022 é de R$ 53 bilhões — R$ 18 bilhões a mais que o do Bolsa Família.
O Auxílio Brasil é composto de nove benefícios:
1) Primeira Infância, para famílias com crianças de até 3 anos;
2) Composição Familiar, para gestantes e pessoas entre 3 e 31 anos (ambos limitados a cinco pessoas por família);
3) Superação da Extrema Pobreza, para grupos que, mesmo recebendo os dois anteriores, ainda apresentem renda per capita inferior à definida como de pobreza extrema (este sem limitação);
4) Auxílio Esporte Escolar, para estudantes entre 12 e 17 anos que se destacarem nos Jogos Escolares Brasileiros;
5) Bolsa de Iniciação Científica Júnior, para estudantes com bom desempenho em competições acadêmicas e científicas;
6) Auxílio Criança Cidadã, para os responsáveis por crianças de até 4 anos que tenham alguma renda, mas não encontrem vagas em creches públicas nem privadas;
7) Auxílio Inclusão Produtiva Rural, a ser pago aos agricultores familiares inscritos no Cadastro Único, por até 36 meses;
8) Auxílio Inclusão Produtiva Urbana, para os participantes que comprovarem vínculo de emprego formal;
9) Benefício Compensatório de Transição, para famílias que estão na folha de pagamentos do Bolsa Família e perderem parte do valor recebido em decorrência da passagem para o novo programa.
Leia um trecho do artigo:
“Preocupações com o estouro do teto à parte, o novo programa, sem dúvida, é superior ao Bolsa Família. É mais apurado, mostra preocupação efetiva com o mérito e com a economia de mercado. Não presta culto ao Estado e exibe, desde o seu lançamento, a melhor régua para medi-lo: a porta de saída, assegurando que seja transitório.”
Leia o artigo completo: “Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família”
Inconcebível mesmo é o “Salário Mínimo” você ganha menos de mil reais depois do desconto da previdência e deixa quinhentos no supermercado e vai sobreviver com quatrocentos reais durante um mês. Os aumentos concedidos ao mínimo dos mínimos explica-se pelo fato do número de aposentados ser gigantesco. Daí o trabalhador na ativa é penalizado por esse fator. Porque o governo não propõe um salário mínimo diferente pra quem tá na ativa? não que o aposentado não mereça ganhar mais; mas um aumento de R$: 20,00 pra quem começa o dia e não sabe como acaba, é uma esmola. Parece-me que dinheiro não é problema para a união.