B3 é a líder em ranking com as principais bolsas mundiais

A bolsa brasileira foi a que mais negociou contratos futuros no ano passado

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O levantamento foi realizado com dados de 87 bolsas no mundo, incluindo os principais mercados como Estados Unidos e Europa
O levantamento foi realizado com dados de 87 bolsas no mundo, incluindo os principais mercados como Estados Unidos e Europa | Foto: Reprodução/OnFly

A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) ficou em primeiro lugar no ranking das bolsas que mais negociam contratos futuros, segundo levantamento da Futures Industry Association (FIA), a associação global para os mercados de futuros, opções e derivativos. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 7, pela B3.

Esses contratos envolvem operações de agentes com perspectivas diferentes de preço do ativo, ou seja, enquanto uma parte espera a alta do preço, a outra aposta na queda. O valor é composto de uma taxa de juros combinada entre eles.

Em 2022, foram negociados 5,7 bilhões de contratos. O número é 112% maior do que o registrado na Bolsa de Istambul, na Turquia, e 120% maior do que o número da Bolsa de Chicago, nos Estados Unidos, segunda e terceira colocadas, respectivamente.

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A B3 também liderou a lista das bolsas que mais negociam contratos futuros ligados a um índice de ações e em contratos futuros de taxa de juros. No ano passado, foram negociados 4 bilhões de contratos de futuro míni de Ibovespa — principal índice da B3.

Em relação ao número de negócios com opções de ações individuais, a bolsa brasileira também ficou em primeiro lugar, com 1,8 bilhão de negócios no ano, superando a principal Bolsa de Valores da Índia, em Mumbai.

O mercado de opções segue a mesma lógica do mercado futuro, mas nele o investidor negocia o direito de comprar e vender um ativo por determinado preço, para uma certa data futura. A diferença é que, no mercado de opções, o comprador pode decidir pela aquisição ou não do ativo na data combinada.

“Os números mostram a competitividade do nosso mercado. Além de investidores locais ampliando participação na bolsa do Brasil, há também grande parcela de investidores estrangeiros negociando por aqui e não apenas em produtos ligados a juros como também a ações de companhias brasileiras e moedas”, disse Luís Kondic, diretor-executivo de Produtos Listados e Dados da B3, em comunicado.

A FIA reúne dados de 87 bolsas no mundo, incluindo os principais mercados como Estados Unidos e Europa.

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