O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), fechou o ano no negativo.
No acumulado, o indicador encerrou aos 104.822 pontos, registrando queda de 11,93%.
Esse é o pior resultado desde 2015, quando a desvalorização foi de 13,31%.
No último pregão do ano, o índice fechou em alta de 0,69%.
Varejo foi o destaque negativo da Bolsa de Valores
O varejo foi o destaque negativo em um ano marcado por desempenhos ruins na Bolsa de Valores.
O Magazine Luiza fechou com queda de 71% depois de um forte desempenho em 2021.
Em seguida vieram outras empresas do mesmo segmento, como Via (dona das Casas Bahia e Ponto) e Americanas S/A, com perdas de 67% e 58%, respectivamente.
Na ponta de cima
Na contramão das varejistas e da maior parte das ações que compõem o índice, duas companhias se descolaram na ponta positiva.
A Embraer mais que dobrou de valor no período: 180%. Entre os fatores que contribuíram para a valorização dos papéis estão a recuperação do mercado de aviação comercial para jatos de médio porte e as boas perspectivas para o mercado de “carros voadores”.
A Braskem foi a segunda mais valorizada, com 176%.
Também bem à frente das outras integrantes do Ibovespa, mas consideravelmente atrás das duas primeiras colocadas, figuraram as gigantes de alimentos JBS e Marfrig, com ganhos de 75% e 73%, respectivamente.
Não sei mas será que é por que estamos vivendo a maior crise da humanidade com esta pandemia? sei lá de repente poder ser que isto atrapalhe um pouquinho não.