O Banco Central divulgou nesta quarta-feira 7, que o total de valores “esquecidos” em instituições financeiras brasileiras atingiu R$ 8,5 bilhões em junho. Esse montante é R$ 150 milhões maior que o registrado no relatório anterior, referente a maio.
Do total, R$ 4,9 bilhões estão parados em bancos. O restante está distribuído entre consórcios, cooperativas, instituições de pagamento, financeiras, corretoras e distribuidoras, segundo o Banco Central.
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Até o momento, R$ 7,4 bilhões já foram devolvidos, sendo R$ 5,4 bilhões para 20,1 milhões de pessoas físicas e R$ 1,9 bilhões para 1,5 milhão de empresas. A maioria dos beneficiários tem acesso a menos de R$ 100. A distribuição dos valores é a seguinte:
- até R$ 10 – 32.362.481 beneficiários;
- de R$ 10,01 a R$ 100 – 12.850.764 beneficiários;
- de R$ 100,01 a R$ 1.000 – 5.151.203 beneficiários;
- acima de R$ 1.000 – 924.893 beneficiários.
O novo sistema de saque de “dinheiro esquecido”, que entrou em operação em 2 de agosto, permite consultas e saques de valores sem a necessidade de agendamento. Para verificar a possibilidade de saque, o usuário deve acessar o site do programa e informar seu CPF e data de nascimento.
Se houver valores disponíveis, o dinheiro será automaticamente transferido para quem tiver uma chave Pix cadastrada. Aqueles que não têm uma chave Pix devem entrar em contato com a instituição financeira onde o dinheiro está “esquecido”.
Banco Central estima dívida externa bruta em US$ 359,9 bilhões
O Banco Central também estimou, no último mês, que a dívida externa bruta brasileira atingiu US$ 359,9 bilhões em junho. O montante consta no balanço de pagamentos divulgados nesta quinta-feira, 25, pela autoridade monetária.
Conforme as estimativas do BC, a dívida externa era de US$ 359,949 bilhões em maio, segundo revisão publicada no relatório. Para os números de maio e de junho consta a observação de que são dados estimados.
A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 267,856 bilhões em junho. Enquanto isso, o estoque de curto prazo ficou em US$ 92,044 bilhões.
A conta de viagens internacionais teve déficit de US$ 740 milhões em junho, informou o BC. O valor reflete a diferença entre o que os brasileiros gastaram lá fora e o que os estrangeiros desembolsaram no Brasil. Em junho de 2023, o déficit nessa conta foi de US$ 909 milhões.