O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) alterou a estratégia de redução da taxa básica de juros (Selic). O novo corte tornou-se público no início da noite desta quarta-feira, 8, depois da reunião do colegiado.
Depois de seis cortes consecutivos de 0,5 ponto porcentual, a diretoria do BC optou por uma diminuição de 0,25 ponto porcentual. Dessa forma, a taxa Selic caiu de de 10,75% para 10,5% ao ano.
O presidente do BC, Roberto de Oliveira Campos Neto, e outros quatro diretores votaram a favor do corte menor, de 0,25. Enquanto isso, os quatro indicados pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva preferiram votar pela redução de 0,5 ponto porcentual — o que acabou derrotado.
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O quarteto de aliados de Lula que votou pelo corte de 0,5 ponto porcentual é composto por Ailton de Aquino Santos, Gabriel Muricca Galípolo, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira. Além de Campos Neto, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes formaram maioria pelo corte de 0,25%.
A mudança na estratégia do Copom do Banco Central reflete a incerteza tanto no cenário internacional, com destaque para a postura do Federal Reserve, o BC dos Estados Unidos, em relação aos juros, quanto no ambiente doméstico, em razão de indicadores econômicos que começam a alertar para o risco da elevação da inflação no Brasil.
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O Copom argumentou que a cautela é necessária diante do panorama incerto global e das expectativas de inflação acima da meta. Dessa forma, o comitê sinalizou que futuros ajustes na taxa Selic irão ocorrer pelo compromisso em levar a inflação para a meta estabelecida.
“O comitê acompanhou com atenção os desenvolvimentos recentes da política fiscal e seus impactos sobre a política monetária”, afirma, em nota, o Copom. “Reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária.”
Decisão do Banco Central em relação à Selic e projeções de mercado
A projeção de corte de 0,25 ponto porcentual na Selic era a mais comum entre os analistas consultados. O que, a saber, se alinha com a mediana das estimativas do relatório Focus, boletim semanal divulgado pelo próprio Banco Central.
Apesar da queda do ritmo do corte, essa foi a sétima redução seguida da taxa básica de juros do país. A próxima reunião do Copom do BC irá ocorrer em junho, quando a equipe irá definir novas decisões sobre a Selic.
Leia também: “Um governo tragicômico”, artigo de Ubiratan Jorge Iorio publicado na edição 209 da Revista Oeste
É o aparelhamento do banco.
No final do ano estará tomado.
Em dezembro Campos Neto deixa a presidência e assumirá outro indicado por Lula.
Aí se consumará o desastre.
PArabéns Banco Central.
Agora só falta esperar o esperneio da Narizinho e do Lindinho…
O que esperar de um desgoverno que gasta sem limites em área desnecessária, sem nenhum controle de gastos, sem um planejamento confiável, com ministros incompetentes e um aumento fora da normalidade em número de ministérios que não servem para nada e, mais ainda, um descalabro de inchaço da máquina pública, sem exigência de nenhum requisito favorável à ocupação do cargo, bastando ser adepto ao desgoverno do Stalinácio e amigo da Suprema Corte. Vergonha!!!