A economia global vai passar por sua pior meia década de crescimento em 30 anos, de acordo com o relatório desta terça-feira, 9, do Banco Mundial.
Segundo o relatório intitulado de “Perspectivas Econômicas Globais”, o crescimento global está previsto para desacelerar pelo terceiro ano consecutivo em 2024. A perspectiva é que o ano feche com alta de 2,4%, depois de avanço de 2,6% em 2023.
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Espera-se que o crescimento aumente para 2,7% em 2025, embora a aceleração ao longo do período de cinco anos (considerando o início em 2020) permaneça quase 0,75% abaixo da média da década de 2010.
De acordo com a equipe da instituição, conflitos internacionais em curso estão entre os motivos para o fraco crescimento previsto para o decorrer dos próximos meses.
“Você tem uma guerra no Leste Europeu, a invasão russa da Ucrânia. Você tem um conflito sério no Oriente Médio”, disse Ayhan Kose, economista-chefe do Banco Mundial, à emissora norte-americana CNBC. “A escalada desses conflitos pode ter implicações significativas para os preços da energia que podem ter impactos na inflação e no crescimento econômico.”
O banco afirmou que, sem uma “grande correção de jornada”, a primeira metade dos anos de 2020 será vista como “uma década de oportunidade desperdiçada”.
As economias em desenvolvimento serão as mais afetadas, analisa Banco Mundial
O crescimento neste ano deve reduzir mais ainda na América do Norte, na Europa, na Ásia Central e na Ásia-Pacífico. De acordo com a projeção do Banco Mundial, isso se dará principalmente em função de um crescimento mais lento na China.
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Prevê-se uma pequena melhoria para a América Latina e o Caribe, enquanto se esperam recuperações no Oriente Médio e na África.
No entanto, as economias em desenvolvimento devem ser as mais atingidas no médio prazo, pois o comércio global lento e condições financeiras apertadas pesam muito sobre o crescimento.
“O crescimento no curto prazo permanecerá fraco, deixando muitos países em desenvolvimento — especialmente os mais pobres — presos em uma armadilha”, disse Indermit Gill, vice-presidente do banco.
Não bastasse o cenário catastrófico previsto, nós, aqui no Brasil, ainda temos um desgoverno desgraçado que só pensa em aumentar impostos e criar taxas e mais taxas, em arrancar o máximo que puder da população como se não houvesse amanhã.