O banco suíço UBS deve realizar uma demissão em massa e cortar de 20% a 30% do seu quadro de funcionários, algo em torno de 36 mil trabalhadores em todo o mundo. A movimentação ocorre depois da aquisição de seu concorrente, o Credit Suisse, que vinha passando por uma crise financeira no mês passado. A informação é do jornal suíço SonntagsZeitung.
O UBS comprou o Credit Suisse em 19 de março, por US$ 3,25 bilhões (R$ 17 bilhões) — valor considerado acima do mercado para esse tipo de negociação. Em comunicado oficial, a UBS informou ter pagado 0,76 franco suíço por ação do Credit Suisse. Com o acordo, o total de ativos dos dois bancos soma US$ 5 trilhões.
O governo suíço, por meio de seu Conselho Federal, decretou que não seria necessária a aprovação dos acionistas para concretizar a transação. A decisão foi tomada para agilizar a negociação e evitar consequências para o sistema financeiro internacional.
A demissão em massa já era esperada, em virtude da sobreposição de funcionários das duas instituições. O UBS informou que deve dar mais detalhes sobre os cortes de empregos em breve.
Ainda de acordo com o jornal suíço, o Deutsche Bank, o Citigroup e o JPMorgan estariam se preparando para absorver parte dos profissionais demitidos pelo concorrente — principalmente os profissionais responsáveis pela gestão de patrimônios.
Deve ter muitos cargos em duplicidade com a junção dos dois bancos. Deve ter também leis que protegem os funcionários do Credit Suisse. já no UBS…
O Credit Suisse vai à lona e os empregados do UBS são demitidos? Não entendi.