Com taxas baixas de juros nos Estados Unidos em razão da pandemia de covid-19, as big techs estão comprando muitos imóveis comerciais no país. Enquanto a “Selic” norte-americana não aumenta, as empresas de tecnologia querem ser donas de suas próprias sedes, além de alugar as propriedades.
Na semana passada, o Google desembolsou US$ 2,1 bilhões em um prédio de escritórios em Manhattan. Também na ilha, a Amazon pagou, no fim de 2020, US$ 978 milhões pela antiga loja de departamentos Lord & Taylor. Já o Facebook adquiriu um complexo de salas em Washington por US$ 368 milhões.
Os preços de imóveis comerciais caíram em Manhattan, São Francisco, Chicago e outras grandes cidades durante os períodos de isolamento social, tornando os investimentos imobiliários mais baratos que há 18 meses. É o que informou reportagem publicada no Wall Street Journal, em 28 de setembro.
Amazon
A Amazon, que possui muitos armazéns, atualmente tem US$ 57,3 bilhões em terrenos e edifícios espalhados pelo país — mais que qualquer outra empresa pública dos EUA, exceto o Walmart.
Até o momento, é a big tech com o apetite mais voraz. A Alphabet, que controla a plataforma de buscas, é agora uma das maiores proprietárias de imóveis na cidade de Nova Iorque e nos Estados Unidos em geral. Ela detinha US$ 49,7 bilhões em terrenos e edifícios em 2020, ante US$ 5,2 bilhões em 2011.
Leia também: “O jogo do gigante”, reportagem publicada na Edição 58 da Revista Oeste
Sinal de que só viver no mundo virtual não é o melhor investimento, como sempre imóveis é um bom negócio!!!