Principal índice acionário da Bolsa de Hong Kong, o Hang Seng apresentou queda de quase 6% nesta terça-feira, 15, impactado pela baixa dos preços do petróleo e de empresas chinesas de tecnologia. O desempenho liderou as perdas do dia nas bolsas asiáticas.
Com o resultado desta terça-feira, o índice Hang Seng chegou perto de seu registro mais baixo desde 12 de fevereiro de 2016, com o China Enterprises Index perdendo 6,6%, o menor nível desde 29 de outubro de 2008.
O petróleo tipo Brent, principal referência internacional, usada pela Petrobras, contribuiu para a queda no pregão de Hong Kong, com recuo de 6%, e o barril cotado a US$ 100,52.
Outro fator que colaborou para a baixa do dia foram as quedas expressivas nos valores das empresas chinesas de tecnologia, com oscilação negativa de 8%, em razão do confinamento da cidade de Shenzhen, um conhecido centro tecnológico do país. Cerca de 17 milhões de pessoas estão confinadas desde o último domingo, em razão de um novo surto local de covid-19.
Essas medidas levaram à suspensão das operações em muitas fábricas em Shenzhen, incluindo as do gigante taiwanês Foxconn, principal fornecedor da Apple. A cidade abriga também unidades de Huawei e Tencent.
Outras bolsas asiáticas
A tendência de queda esteve presente também em outros mercados pelo continente nesta terça-feira. Na China, o principal índice em Xangai fechou em queda de quase 5%, enquanto na Coreia do Sul o Kospi recuou quase 1%.
A exceção do dia na região foi a bolsa japonesa, que fechou a terça-feira com discreta alta de 0,15%, com seu índice Nikkei.
Os mercados locais também reagiram às possíveis sanções contra a China, caso o governo do país responda ao pedido da Rússia de ajuda militar e econômica para o conflito na Ucrânia.
Será que não se está criando um novo virus para infernizar o mundo, insatisfeitos com o fim do COVID19?