A safra de soja da Argentina deve fechar em 20,5 milhões de toneladas em 2023. Divulgado pela Bolsa de Rosário na quarta-feira 14, o valor representa o corte de 1 milhão de toneladas sobre a previsão anterior.
Para o país, a Bolsa de Rosário é um dos principais balcões de negócios. Uma severa seca tem prejudicado a safra de soja deste ano na Argentina.
Caso a previsão se confirme, a produção de soja argentina corresponderá a menos da metade da colheita anterior. No ciclo passado, os argentinos colheram 42 milhões de toneladas de grãos.
O país é um dos grandes produtores globais dessa cultura. Seu desempenho perde apenas para as colheitas dos Estados Unidos e do Brasil ― primeiro colocado no ranking mundial. Contudo, o desempenho dos primeiros colocados tem resultados significativamente maiores.
Nos Estados Unidos, a colheita deste ano está prevista para quase 120 milhões de toneladas. Para o desempenho dos agricultores brasileiros, a projeção se aproxima de 160 milhões de toneladas, ou seja, cerca de oito vezes mais, em comparação aos argentinos.
A safra de soja e a economia argentina
Em meio à safra interna reduzida, o Departamento de Estado de Agricultura dos Estados Unidos, prevê o aumento da importação de soja pela Argentina. De acordo com os norte-americanos, as compras dos argentinos no mercado passarão dos pouco menos de 4 milhões de toneladas, no ciclo anterior, para quase 9 milhões de toneladas.
O grão é um dos mais utilizados pela indústria. Seu uso se aplica tanto à dieta humana quanto à nutrição animal voltada para a produção de alimentos. Ele serve, por exemplo, à criação de aves. Anualmente, o país produz e consome pouco mais de 2 milhões de toneladas de carne frango.
Além disso, em meio à queda na safra de soja, a Argentina reduzirá a exportação de óleo produzido com esse grão. O corte previsto é de 1 milhão de toneladas, reduzindo os embarques a 3,8 milhões de toneladas.
Além de cair do cavalo, ainda leva um coice no saco.
A Argentina está perdendo de todos os lados. Não queria isto para eles, principalmente a seca. Mas também, eta povinho para escolher mal os seus dirigentes…!