As principais bolsas da Ásia começaram a semana com dificuldade, em meio aos temores no continente em relação a um novo surto de covid-19. Nesta segunda-feira, 25, a queda mais significativa foi registrada no pregão de Xangai, que caiu mais de 5%.
Essa foi a maior queda do índice de Xangai desde fevereiro de 2020. A performance do dia acabou arrastando outras bolsas na China, como o Shenzhen, que caiu quase 6,5% nesta segunda-feira. Já em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 3,7%.
As quedas nas bolsas chinesas também influenciaram o desempenho em outros pregões relevantes na Ásia. Em Tóquio, o Nikkei caiu quase 2%, enquanto o Kospi de Seul teve baixa de 1,8% e o Taiex de Taiwan recuou 2,4%.
Segundo especialistas, o início de semana de quedas no continente tem explicação também no fechamento do pregão de Nova Iorque na última sexta-feira, com 2,5% de perdas, em cenário que inspira apreensão nos investidores asiáticos.
A expectativa nos Estados Unidos é que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, eleve a taxa de juros mais uma vez em maio para combater a inflação, com os efeitos econômicos do conflito entre Rússia e Ucrânia.
Nova crise da covid-19
Principal centro da economia chinesa, Xangai vive momento de tensão, em razão do novo surto de covid-19. O governo local decidiu erguer cercas do lado de fora de prédios residenciais para reforçar o lockdown e tentar impedir a disseminação do coronavírus.
As restrições confinaram em casa grande parte dos 25 milhões de habitantes da cidade mais populosa da China.
Esses chineses canalhas devem estar aprontando mais uma daquelas. A unica solução para isso é a proibição de entrada de chineses em qualquer dos países ocidentais. Não tem outra saída, comunicação só por video conferência.